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A mostrar mensagens de janeiro, 2013

Ahhh!

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    Lisboa trouxe o sol para me dizer adeus, incrível como sabe sempre agradar-me  - pensei, ao sair do Colombo onde tinha ido comprar umas coisas para o almoço. Nesse mesmo instante decidi ir a pé, pelo jardim. É um bom atalho até casa e queria fazer esse percurso mais uma vez, só porque sim: afinal, aqueles bancos e aquela relva partilharam comigo muitos bons momentos.     Lá ia eu, de pulmões abertos para a brisa fresca matinal, quando no meu caminho surge isto:    Para os mais desatentos, isto é um senhor a fazer xixi numa árvore. Eu, que acordei meio enjoada (gomas do Continente, estou capaz de vos matar...) e estava em jejum, foi um brinde e tanto. Obrigada entidade superior responsável por isto, sem dúvida que era esta a paz de espírito que eu procurava quando resolvi não esperar pelo autocarro!

Rita,

   Espero que não me tenhas interpretado mal. Estive a pensar se terias ficado triste por não te ter contado novidades, como se não quisesse, mas de facto não as tenho. Percebi depois que tinhas formulado mal a questão e que me querias perguntar quais eram os meus planos. Tarde de mais, a pergunta errada originou um "não, não tenho novidades" - que tu subscreveste quanto a ti também - que sabe a pouco e que, apesar de sincero, estancou a conversação.    Ficámos por ali mas, se nos tivéssemos alongado, ter-te-ia dito que não há tragédia alguma em ir-me embora. Sinto uma nuvem à volta disto, que estão preocupados (agradeço), mas não há motivo. Estou entusiasmada e vocês sabem bem que o verbo mudar não me aflige - pelo contrário, renova-me. As pontas soltas estavam a acumular-se e é impossível avançar sem encerrar capítulos. É o que estou a fazer e, tirando isso, nada de novo. Não há ideias e quanto a planos, daqueles grandes, até ver só há um: ter tempo e espaço para novo

Era um chocolate e mais qualquer coisa, sff.

Ele sabe que eu adoro chocolate e pensa que, agora, para me agradar basta uma tablete. É verdade, é impossível resistir, mas com isto a tornar-se hábito começo a sentir-me aquela sobrinha afastada que no Natal recebe sempre o mesmo par de meias.

Café Penta

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Eu pensei fazer um parágrafo introdutório para alertar a malta das dietas de que não era aconselhável prosseguir a leitura, mas com esta foto qualquer aviso passaria despercebido. Desculpem, prometo evitar seduzir-vos desta forma, mas achei que os que comem sem limites deviam conhecer. Falo-vos das tostas/sandes/etc a metro, já experimentaram? Provei hoje pela primeira vez e dou 5 estrelas ao conceito, 5 estrelas ao atendimento (simpatia constante a que se soma a devoção que se sente assim que entramos e a senhora encarna, ela própria, a carta - debitando todas as combinações possíveis de tostas e sumos naturais) e 5 estrelas na relação qualidade/preço. O espaço é agradável, muito bem localizado (Rua do Ouro, na Baixa de Lisboa) e só não dou 5 estrelas à casa de banho asseada porque não tinha papel (tinha de referir esta parte pois é muito provável que a visitem, uma vez que a bebida é servida ao litro - copos de 45 centilitros que dão, garantidamente, para duas pessoas sem

1ª frase do dia #5 e #6

Não tenho apanhado frases do ar nos últimos dois dias porque tenho ido à rua sempre acompanhada e acabo por não ter aqueles momentos em que as palavras me entram ouvido dentro, sem pedir permissão. A ideia não é andar à coca, é perceber o quão aleatórias são as expressões que me acordam da minha dormência em transportes e espaços públicos, portanto não vou forçar e vou continuando a acumular uma por dia, quando assim se justificar. Daqui a um mês vejo no que é que isto deu ou faço uma história, tal e qual aqueles jogos entre amigos em que cada um adiciona uma frase sem ver o que o outro escreveu antes. 22 de Janeiro: O chariot desmontou-se todo! Quintanilho, 8h44 23 de Janeiro: É caso para dizer: não tem maior?! Benfica, 19h30

Ponto da situação #5

   Amanhã a Inês vem ter connosco ( yupii ) e ainda não vai ser desta que tenho oportunidade de vir aqui desbobinar uma data de coisas.    Tenho um chato à perna que em certos dias me leva ao desespero. Há um anormal que me deve dinheiro (felizmente pouco). Tenho sono. Fui há pouco à ante-estreia do Django Unchained  e, apesar do sangue e da violência não serem os meus pratos preferidos, adorei. Tenho saudades de sair para fotografar (se têm seguido o 360º em 365 dias   repararam que o meu contributo tem sido apressado e via telemóvel - lamento mesmo - e se têm consultado o separador  aqui no blogue, já repararam que está a precisar que o actualize).    Os meus dias em Lisboa estão a esgotar-se a passos largos e tenho conseguido rever quase toda a gente. Tem sido bom, viver é bom e ter água, luz e telecomunicações também. Hã?! Pois, esqueci-me de vos dizer que a minha família tem estado sem estes bens. A minha família e mais uns milhares - que não, não vivem no interior mais recôn

1ª frase do dia #2 #3 #4

18 de Janeiro: Olha passou agora para três minutos. Benfica, 7h25 20 de Janeiro: Ui, ui, ui, olha o capuchinho! Arroios, 17h00 21 de Janeiro: Desculpe lá, isto estava ao contrário, tirei dois sem ver. Benfica, 18h00 (dia 19 mal fui à rua, portanto não deu para recolher ;))

Sobre o temporal

   Como andar à solta no prédio se estava a tornar perigoso, a forma que arranjámos para informar os vizinhos do M. de que estávamos disponíveis para os socorrer foi fazer um brilharete de karaoke às 4 da manhã. Como nem toda a gente tem audição capaz de apreciar umas belas canas rachadas e embriagadas, acabámos por ser ameaçados -  ainda não sabemos por quem, mas sem querer lançar boatos tudo indica que tenha sido Deus...    Sejamos realistas: não há por aí muita gente capaz de protestar sob forma de tempestade, portanto acho que se torna óbvio identificar o incomodado. Pelo menos podia ter usado recursos que o denunciassem menos, mas não, é tudo à grande! Não tem vergonha, revoltar-se só porque não foi convidado para uma noite descontraída entre amigos? Francamente!    A clarabóia do prédio do M. não resistiu à brincadeira do senhor D. O estrondo ainda deu para nos assustar momentaneamente e nos deixar a imaginar como conseguiríamos chegar a casa. Isto se o prédio não inundasse

Primeira frase do dia #1

   A partir de hoje, até me cansar, vou anotar diariamente a primeira frase/expressão que ouvir na rua. Porquê? Porque sim. Acho sempre graça ao que ouço aleatoriamente, vamos ver no que dá. Olhe lá menina, há por aqui perto uma coisa dos chineses? Leiria, 10h00

Das banhadas

   Estou nesta saga do envio de CVs desde Setembro. Tenho uma lista gira para onde copio todos os anúncios a que respondo e fico a aguardar: 21 páginas de esperança em forma de Arial 10 . Muitas letras pequenas onde não constam as candidaturas espontâneas e aquelas que, entretanto, tiveram seguimento.    De vez em quando lá me dizem que não encaixo no perfil procurado e eu não levo a mal. Obviamente que lamento - porque a) quero trabalhar na minha área b) quero sustentar-me c) não me quero sentir frustrada para sempre - mas aceito ser trocada por pessoas com mais experiência e formação que eu. Prefiro isso do que ficar pendurada. Aliás, prefiro que digam que o meu currículo fica na base de dados (palmadinha nas costas cliché) do que não me respondam de todo.    Mas vá, para que estou aqui a dizer mal da festa? Neste tempo consegui, espantem-se, cinco entrevistas! Perceberão já a seguir porque razão só fui a três e, no final, só quis ficar numa. Serei biqueira? Ou limitei-me a anal

Conclusões de 3 horas de comboio:

- Se eu tivesse uma'mala da Chanel nunca mais a usava. E eu sei que a Chanel não teve nada a ver com o episódio Pêêêpâ , mas já nem consigo verbalizar a marca da mesma forma sem cair naquele sotaque ridículo de tiazinha , quanto mais usar a carteira que anda nas bocas do mundo. Não que não seja bonita, mas ultimamente fala-se e vê-se tanto a dita cuja que para mim chega.  - Se eu ganhasse o euromilhões  fazia um protocolo com a CP e abria salões de cabeleireiro nos comboios Alfa Pendular . Está bem que eu vim de Intercidades e também não tinha dinheiro para esse serviço, mas chegará o dia em que serei rica e, em dias como o de hoje em que saí muito apressada, seria solução melhor do que ir-me maquilhar para a casa de banho de um centro comercial (ao cabelo não fiz nada, mal saí do metro apanhei uma chuvada tal que o melhor foi mesmo não mexer). - Se eu tivesse de apostar, apostava que os transportes públicos não urbanos andavam às moscas, mas enganei-me: ainda há muita

Diz que...

... vou só ali dar um saltinho ao Porto. Vou sozinha - se não ouvirem mais de mim é porque fui raptada ou coisa semelhante. Wish me luck ;)

Antes assim que parar

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Eu fiz planos para ser um homem culto e sem motivos para dizer "não sei". Se eu fiz passos para trilhar um tal caminho, que passos são estes que eu dei? Mas se eu dei, eu já dei, antes assim que parar. Ornatos Violeta - Planos de Merda

Porta-Tazos #3 - Convites de Aniversário

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   No fim do mês vou regressar a casa dos meus pais. Depois de 5 anos fora pode tornar-se complicado, mas para já ando ocupada com coisas mais interessantes - este fim-de-semana, por exemplo, ando em arrumações no quarto de criança/adolescente, à procura de espaço para enfiar tudo o que tenho na minha casa actual. No meio de imensas pérolas, desencantei isto:    Pois é, pois é, os belos convites de aniversário. Isto ainda se faz? De casamentos sei que sim, mas o resto das festividades para que sou convidada chegam até mim via Facebook , e-mail , SMS e, raras vezes, chamada telefónica.    Ok que já não ando na primária, mas os putos de hoje já todos têm telemóvel e/ou Magalhães , aposto que o mágico papel se perdeu e, daqui a uns anos não vão poder olhar para trás e lembrar-se a que festas foram e quem era o amigo mais original (ou com mais ajuda dos pais para manusear o  Paint  e o  Word ). É uma pena mas, analisando bem, há vantagens na tecnologia: gasta-se menos papel e t

Saldos Fever #2

A loucura dos saldos deve ter sido tão grande que a maioria das lojas já só tem um cantinho reservado para os mesmos. Não era suposto durar até Fevereiro?! E sim, como já li por aí, é só tamanhos para mulher com grande excesso de peso. O resto da malta andava mesmo com falta de roupa ;)

Resquícios de hoje

Eu ainda gostava de entender porque é que uma pessoa com a profissão de radiologista tira baixa e vai trabalhar, durante esse tempo, em figuração para televisão. Passando à frente a parte em que está de baixa médica e, nesse período, trabalha para outras entidades empregadoras (...), o que é que leva alguém que tem trabalho na área que quer (palavras da própria) a estar de livre e espontânea vontade dias inteiros (10 a 12 horas) encafuada num estúdio? E agora um assunto de segurança pública: há por aí alguma vivalma que ainda ache que usar cinto nos bancos traseiros do automóvel não é obrigatório? É que se há, acredite em mim: é. Hoje apanhei boleia de uma desconhecida e, comigo e com ela, iam mais duas pessoas. Entrei para o banco de trás, protegido por uma mantinha de cima a baixo, inviabilizando o processo de enfiar o cinto no respectivo buraco:      - "Desculpe, como é que ponho o cinto cá atrás?" - perguntei, na esperança que a senhora me respondesse que podia le

Fado português

Estou farta de pensar/falar/escrever sobre dinheiro e tenho para mim que anda tudo no mesmo barco. Ventos favoráveis, venham lá do século XIV dar uma ajudinha, sff .

E a saga continua

   Antes de mais, obrigada a quem comentou o post anterior. De facto, naqueles vinte minutos que entretanto se transformaram numa hora, passou-me muita coisa pela cabeça inclusive a tentativa de adquirir uma bolsa. Depois, respirei fundo, enviei o tal e-mail a pedir mais informações e fiz de conta que o assunto estava encerrado.    Não estava: o plano de estudos é mesmo brutal, os professores agradaram-me e a universidade tem protocolos muito interessantes com outros países. Impossível não pensar não é? Mas não vale a pena criar demasiadas ilusões: fazer esta pós-graduação não me garante trabalho e é necessário perceber se, no meu caso, faz mesmo sentido investir nisto agora. Obviamente que desinvestir na minha formação será bem pior. Somos cada vez mais na corrida ao trabalho e o que eu achava ser uma boa preparação/experiência não está a ser suficiente. Pedem mais e eu quero, definitivamente, dar mais. Sinto-me estancada (ok que só estou em indefinição há uns meses, mas odeio

Isto é sério:

Estou aqui há coisa de 20 minutos com o coração acelerado. Estava a saltitar pela internet quando embati com a pós-graduação que eu quero. E sim, eu já sabia que ela existia. A diferença? É que esta vai começar em Março (MARÇO!!!), não em Outubro, como todas as outras - ou seja, chegaria a Outubro já pós-graduada, o que tem várias vantagens. O problema? É em Lisboa (leram o post em que disse que ia dar a fuga, não leram?) e é numa faculdade privada (estou sem dinheiro para mandar cantar um cego, quanto mais para pagar propinas à moda de menina riquinha). Juro-vos, estou a isto de chorar. Era dar mais uma volta gigante na minha vida, não posso sequer pensar nisso, mas Marketing Digital foi o clique que, depois de um ano em análise, me pareceu adequado para investir. É uma área que me interessa e, simultaneamente, está em expansão. Aquilo que eu quero e que poderia começar a aprender com grandes professores, já daqui a dois meses. Enfim, não vale a pena pensar nisto. Nem no q

Senhor que trata disto:

Para além dos desejos residentes aqui do sítio - saúde e trabalho para mim e para os meus - hoje tenho mais dois: 1. Alimentar bem o meu porquinho mealheiro até dia 5 de Fevereiro; e 2. Não morrer antes de dia 10 de Fevereiro; Entendido? Obrigada! Fico à espera que indiques a moeda de troca (não literalmente falando, porque euros tenho poucos e isso estragaria o objectivo do desejo nº1).

Partir para regressar?

Estou de volta a Lisboa para - muito provavelmente - viver o último mês na cidade que me acolheu nos últimos anos e que, há muito, elegi como a melhor cidade do mundo (e eu sei que não conheço grande parte do mundo, mas esta é uma relação de amor demasiado intensa). A decisão não foi fácil (nem podia ser) mas está tomada e, por ser a acertada, não me está a afligir. Sei que, daqui a uns meses, posso estar a deprimir mas, para já, isto é o que há a fazer. Queria vir cá daqui a uma ou duas semanas dizer "Sabem porque é que não disse que ia sair definitivamente de Lisboa? Porque apesar de ser quase certo, havia a hipótese de dois ou três pozinhos de magia actuarem e revirarem tudo isto... e isso acabou de acontecer!". Queria, mas sei que é pouco provável. Da minha parte fiz o que podia mas, bem se sabe, nem tudo depende de nós. Talvez eu mereça um desafio maior, precise mesmo de abrir horizontes, de mudar de ares e de não oferecer o meu futuro ao percurso normal. Há est

PDA - definição:

Sigla utilizada para descrever a celebração da Passagem de Ano. Ocorre entre a noite de 31 de Dezembro de um ano e a manhã do 1 de Janeiro do ano subsequente. Não há regras para festejar nesta noite. Contudo, ao longo dos anos, alguns costumes têm vindo a ser instaurados naturalmente, criando a tradição. Indicadores de uma PDA em condições: Haver louça descartável, mais de 1L de bebidas alcoólicas por pessoa e patês para comer com mini-tostas; Ter alguém a insistir para manter a televisão ligada à emissão da final da Casa dos Segredos (sem qualquer vergonha!!); Gritar 10, 9, 8, ... , antes do tempo; Ver, ao vivo, um espectáculo de foguetes e fogo de artifício; Ser regado com champanhe; Perder-se entre passas e desejos e pedir que o mundo inteiro seja feliz, na esperança que isso inclua todos os pedidos que nos esquecemos de fazer; Não saber com que pé se entrou; Perder ou partir um objecto (as chaves, o telemóvel, a máquina-fotográfica, a maçaneta da porta, um palhaço d