Sobre o temporal
Como andar à solta no prédio se estava a tornar perigoso, a forma que arranjámos para informar os vizinhos do M. de que estávamos disponíveis para os socorrer foi fazer um brilharete de karaoke às 4 da manhã. Como nem toda a gente tem audição capaz de apreciar umas belas canas rachadas e embriagadas, acabámos por ser ameaçados - ainda não sabemos por quem, mas sem querer lançar boatos tudo indica que tenha sido Deus...
Sejamos realistas: não há por aí muita gente capaz de protestar sob forma de tempestade, portanto acho que se torna óbvio identificar o incomodado. Pelo menos podia ter usado recursos que o denunciassem menos, mas não, é tudo à grande! Não tem vergonha, revoltar-se só porque não foi convidado para uma noite descontraída entre amigos? Francamente!
A clarabóia do prédio do M. não resistiu à brincadeira do senhor D. O estrondo ainda deu para nos assustar momentaneamente e nos deixar a imaginar como conseguiríamos chegar a casa. Isto se o prédio não inundasse já que parte do telhado tinha acabado de ser destruído. Não sou cagarolas nem sofro por antecipação, mas não consegui evitar pensar nuns quantos cenários prováveis: carro, será que ainda tínhamos carro? E em casa, será que havíamos deixado as janelas fechadas? E bom, nós temos casa, mas e os sem abrigo?
Preocupações legítimas, até porque se quisesse ir ajudar alguém era a primeira a voar do alto dos meus 48 Kg (para além do facto de estar prestes a fazer 24 horas acordada e com lentes de contacto), mas felizmente não foi preciso entrar em acção. Às seis e pouco, saímos já sem chuva e vento. Agora, falta-me telefonar aos meus pais já que "a zona centro e o litoral foram as mais afectadas" (Jornal das 7, Sic Notícias) e, dado que eles reúnem as duas condições, a probabilidade de estragos duplica (oxalá que não...).
A clarabóia do prédio do M. não resistiu à brincadeira do senhor D. O estrondo ainda deu para nos assustar momentaneamente e nos deixar a imaginar como conseguiríamos chegar a casa. Isto se o prédio não inundasse já que parte do telhado tinha acabado de ser destruído. Não sou cagarolas nem sofro por antecipação, mas não consegui evitar pensar nuns quantos cenários prováveis: carro, será que ainda tínhamos carro? E em casa, será que havíamos deixado as janelas fechadas? E bom, nós temos casa, mas e os sem abrigo?
Preocupações legítimas, até porque se quisesse ir ajudar alguém era a primeira a voar do alto dos meus 48 Kg (para além do facto de estar prestes a fazer 24 horas acordada e com lentes de contacto), mas felizmente não foi preciso entrar em acção. Às seis e pouco, saímos já sem chuva e vento. Agora, falta-me telefonar aos meus pais já que "a zona centro e o litoral foram as mais afectadas" (Jornal das 7, Sic Notícias) e, dado que eles reúnem as duas condições, a probabilidade de estragos duplica (oxalá que não...).
Bem, foi agreste aí :)
ResponderEliminarAqui tirando o vento e a chuva não deixarem ninguém dormir com o barulho, até nem foi assim tão mau :)
estou a ver que para esses lados foi bastante.... como devo dizer...animado? lol
ResponderEliminarespero que esteja tudo bem
bjs*
Bem.. por aqui foi um pouco o panico.. e agora que (ca em casa) começamos a contabilizar os prejuizos .. foi mesmo mau!
ResponderEliminarbeijãooo