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Ahhh!

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    Lisboa trouxe o sol para me dizer adeus, incrível como sabe sempre agradar-me  - pensei, ao sair do Colombo onde tinha ido comprar umas coisas para o almoço. Nesse mesmo instante decidi ir a pé, pelo jardim. É um bom atalho até casa e queria fazer esse percurso mais uma vez, só porque sim: afinal, aqueles bancos e aquela relva partilharam comigo muitos bons momentos.     Lá ia eu, de pulmões abertos para a brisa fresca matinal, quando no meu caminho surge isto:    Para os mais desatentos, isto é um senhor a fazer xixi numa árvore. Eu, que acordei meio enjoada (gomas do Continente, estou capaz de vos matar...) e estava em jejum, foi um brinde e tanto. Obrigada entidade superior responsável por isto, sem dúvida que era esta a paz de espírito que eu procurava quando resolvi não esperar pelo autocarro!

Rita,

   Espero que não me tenhas interpretado mal. Estive a pensar se terias ficado triste por não te ter contado novidades, como se não quisesse, mas de facto não as tenho. Percebi depois que tinhas formulado mal a questão e que me querias perguntar quais eram os meus planos. Tarde de mais, a pergunta errada originou um "não, não tenho novidades" - que tu subscreveste quanto a ti também - que sabe a pouco e que, apesar de sincero, estancou a conversação.    Ficámos por ali mas, se nos tivéssemos alongado, ter-te-ia dito que não há tragédia alguma em ir-me embora. Sinto uma nuvem à volta disto, que estão preocupados (agradeço), mas não há motivo. Estou entusiasmada e vocês sabem bem que o verbo mudar não me aflige - pelo contrário, renova-me. As pontas soltas estavam a acumular-se e é impossível avançar sem encerrar capítulos. É o que estou a fazer e, tirando isso, nada de novo. Não há ideias e quanto a planos, daqueles grandes, até ver só há um: ter tempo...

Era um chocolate e mais qualquer coisa, sff.

Ele sabe que eu adoro chocolate e pensa que, agora, para me agradar basta uma tablete. É verdade, é impossível resistir, mas com isto a tornar-se hábito começo a sentir-me aquela sobrinha afastada que no Natal recebe sempre o mesmo par de meias.

Café Penta

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Eu pensei fazer um parágrafo introdutório para alertar a malta das dietas de que não era aconselhável prosseguir a leitura, mas com esta foto qualquer aviso passaria despercebido. Desculpem, prometo evitar seduzir-vos desta forma, mas achei que os que comem sem limites deviam conhecer. Falo-vos das tostas/sandes/etc a metro, já experimentaram? Provei hoje pela primeira vez e dou 5 estrelas ao conceito, 5 estrelas ao atendimento (simpatia constante a que se soma a devoção que se sente assim que entramos e a senhora encarna, ela própria, a carta - debitando todas as combinações possíveis de tostas e sumos naturais) e 5 estrelas na relação qualidade/preço. O espaço é agradável, muito bem localizado (Rua do Ouro, na Baixa de Lisboa) e só não dou 5 estrelas à casa de banho asseada porque não tinha papel (tinha de referir esta parte pois é muito provável que a visitem, uma vez que a bebida é servida ao litro - copos de 45 centilitros que dão, garantidamente, para duas pes...

1ª frase do dia #5 e #6

Não tenho apanhado frases do ar nos últimos dois dias porque tenho ido à rua sempre acompanhada e acabo por não ter aqueles momentos em que as palavras me entram ouvido dentro, sem pedir permissão. A ideia não é andar à coca, é perceber o quão aleatórias são as expressões que me acordam da minha dormência em transportes e espaços públicos, portanto não vou forçar e vou continuando a acumular uma por dia, quando assim se justificar. Daqui a um mês vejo no que é que isto deu ou faço uma história, tal e qual aqueles jogos entre amigos em que cada um adiciona uma frase sem ver o que o outro escreveu antes. 22 de Janeiro: O chariot desmontou-se todo! Quintanilho, 8h44 23 de Janeiro: É caso para dizer: não tem maior?! Benfica, 19h30

Ponto da situação #5

   Amanhã a Inês vem ter connosco ( yupii ) e ainda não vai ser desta que tenho oportunidade de vir aqui desbobinar uma data de coisas.    Tenho um chato à perna que em certos dias me leva ao desespero. Há um anormal que me deve dinheiro (felizmente pouco). Tenho sono. Fui há pouco à ante-estreia do Django Unchained  e, apesar do sangue e da violência não serem os meus pratos preferidos, adorei. Tenho saudades de sair para fotografar (se têm seguido o 360º em 365 dias   repararam que o meu contributo tem sido apressado e via telemóvel - lamento mesmo - e se têm consultado o separador  aqui no blogue, já repararam que está a precisar que o actualize).    Os meus dias em Lisboa estão a esgotar-se a passos largos e tenho conseguido rever quase toda a gente. Tem sido bom, viver é bom e ter água, luz e telecomunicações também. Hã?! Pois, esqueci-me de vos dizer que a minha família tem estado sem estes bens. A minha família e mais uns mil...

1ª frase do dia #2 #3 #4

18 de Janeiro: Olha passou agora para três minutos. Benfica, 7h25 20 de Janeiro: Ui, ui, ui, olha o capuchinho! Arroios, 17h00 21 de Janeiro: Desculpe lá, isto estava ao contrário, tirei dois sem ver. Benfica, 18h00 (dia 19 mal fui à rua, portanto não deu para recolher ;))