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A mostrar mensagens de 2016

Como assim, 2017?!

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Não faço ideia de como é que chegámos a 31 de Dezembro de 2016. Hesitei mais do que uma vez quando me perguntaram a idade este ano, precisamente por isso: como assim, 26 anos?! O calendário diz que sim mas eu não tive tempo de assimilar.  [Não me custa absolutamente nada, é só um número inofensivo, não me sinto atrasada ou em falta, sinto só que ainda agora - agorinha mesmo - tinha 25 e 24]. Tenho 26 anos aos quais retirava muito pouco, nos quais alterava quase nada. Passaram a voar mas não me impediram de me demorar nos sítios, nas pessoas e em tudo o que me deu gozo. Kijk-Kubus (Casas Cubo) - Roterdão - Holanda - Dezembro 2016 Têm sido anos do caraças, todos eles. Ali um, pelo meio, em que precisei das lições da vida. Um outro, mais recente, para me lembrar que sou mortal, que há coisas que não controlamos e que todos os minutos contam.  Gostava de me demorar a revisitar mentalmente 2016 e 2015 mas há vida para viver lá fora. Resta-me desejar um 2017 do c

Sobre a épica ida ao Porto

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Chapéus de chuva dos chineses - o cantor da gelataria - o 3º andar do 317 - a sessão na varanda - o nosso amigo leão - o shot duplo de tequilha - a tia ? Leonor - as velinhas de frutos vermelhos - o Álvaro da Uber - a playlist - a Boîte - o eléctrico que nos ia albarroando. #sabes #boasboasboas Rua de Sta. Catarina, Porto - Novembro 2016

Mas fixe, fixe...

... é quando estás a planear 4 viagens ao mesmo tempo (imensos smiles e emojis e pulinhos de contente).

Factos

Abri finalmente o cartão de memória da máquina fotográfica. Achava que ainda não a tinha usado este ano, mas enganei-me: usei-a duas vezes. [Duas vezes enterradas no passado: a vossa casa, na última vez que lá entrei; nós os dois, num presságio do que viríamos a (não) ser.]

O depois

A escrita automática ainda sugere "amor" quando escrevo bom dia.
[Às pessoas verdadeiramente inspiradoras deste mundo.]

Hola chicos!

Alguém quer falar de sítios imperdíveis em Madrid? Agradecia :) (Sim, acho que é desta que vamos a Madrid).

Mantenho-me ausente por tempo indeterminado mas...

... tinha de abrir aqui um espaço para marcar no calendário que um dos grandes objectivos para este ano já está. E dizer também que está tudo muito bem, mesmo não parecendo porque, nas últimas vezes, escrevi sobre histórias menos felizes - as únicas destes tempos de histórias muito felizes. [já disse algures que acho a palavra felicidade - e derivados - feia e isso mantém-se, mas é a que se emprega melhor aqui.] Continuo a levar à letra o work hard, play harder . Tudo disciplinado - ou não. Poucas horas de sono mas mais do que há um ano e pouco atrás. Muitos objectivos, algum nervoso miudinho com tanta coisa a acontecer. Mas muita satisfação, no final de cada etapa. Em breve acabam mais algumas e, espero, estarei mais descansada. Talvez com mais tempo para processar tudo o que aconteceu nos últimos dois anos (que a mim me pareceram 3 meses). Talvez, mas provavelmente não, porque ando bem sempre a correr. Espero continuar a sentir-me realizada, ser sempre alguém presente e

01.03.2016

Dei-te a minha certeza: estaríamos cá todos hoje. Nós, uma garrafa de jeropiga, ou mortinhos, ou Whisky na loucura. O teu primeiro e último shot de Whisky, a última careta - das tão tuas - que vi. Como se na vida pudessemos ter a certeza de alguma coisa que não a morte.  Tenho saudades tuas. As mãos em ferida como as tuas. E um sem número de coisas para te dizer.  Tinha de interromper este ritmo louco em que vivo para te escrever. Ainda que, sem surpresa, soubesse que não o iria conseguir fazer. Parabéns Luz. Esse coração exemplar nenhuma terra vai comer.

Alhos sem bugalhos #1

A mesa aberta, as cadeiras à volta, uma taça com tremoços, outra com azeitonas. As santas sobre a mala e o candeeiro que eu acho que nunca tinha visto mas que, pelo aspecto, está ali há mais tempo do que eu existo. A casa remodelada mas sem sombra de modernidade. As portas pintadas num tom claro - e agora ternurento - de cinzento. Nunca me pareceu poético. Nunca me pareceu poético e não me lembro, sequer, do que me possa ter parecido. Memórias vagas da(s) sala(s) e de como era o pátio no tempo em que por algum motivo por ali andávamos a brincar. Da cozinha lembro-me melhor. Aquele poster que tivemos durante anos, com a bisavó comigo ao colo, sentadas ao lado da lareira, não deixa esquecer. Eu, bebé, com um chocalho azul e laranja na mão. Ela, com a cara e o nariz iguais aos da bruxa da Branca de Neve quando se mascarou de velhinha para lhe oferecer a maçã. Eu, de babete branco. Ela, com um só dente e um sorriso. A cozinha, com os azulejos que só conheço dali e que ainda hoje l

Zara, põe os olhos na Mattel

Oi fãs. Pus a roupa das Barbies na máquina de lavar* e tenho a dizer que, ao contrário do que temia, as peças voltaram intactas, reluzentes, nada tingiu, nada engelhou, os mini-botões todos, as purpurinas, as missangas, os autocolantes, os estampados, as lantejoulas and so on. Tudo com quase 20 anos e tudo no sítio e em melhor estado do que muitas peças de roupa que compro...  E agora vejam a polivalência deste post, simultaneamente apropriado para um fashion blog e para um blog de mamãs, conseguindo apelar, ainda, ao sentimento do "antigamente é que era". Tanto em nada, incrível. Volto assim que der. * calma gente, sou só uma madrinha extremosa.

Pergunta:

Ainda se pode confiar em alguém?
É um instante enquanto nos tornamos pó.