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A mostrar mensagens de junho, 2012

Alguém me explica?

   É comum encontrarmos pessoas com vergonha dos pais (ou outros membros da família) seja por causa  da roupa, da profissão, do sotaque ou por outra causa qualquer.  Se forem adolescentes, o melhor é ignorar - se tiverem uma formação minimamente decente a coisa passa - mas como é que isto permanece na vida adulta? Faz algum sentido?     Ok que há razões para termos vergonha de outras pessoas, mas não serão - num mundo normal - a humildade e a simpatia, certo?  Porquê aquela necessidade de dizer "É a minha mãe, Conceição, o meu pai José e pronto, somos uma família simples, sem muitas posses". A sério? Chiça , logo agora que lhes ia pedir dinheiro emprestado! Ou serão outras posses? Arrogância e mania, por exemplo? Ufa , aumentaram as probabilidades de termos uma conversa agradável.    A sério gente, estou-me nas tintas se têm uma casa na praia, se só vestem roupa que custe mais de xxxx euros, se fizeram três doutoramentos ou se o vosso couro cabeludo tem caspa. Não sei

Estágio para o Alive # 2 - Best Youth

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BEST YOUTH        Já nas bandas portuguesas quando ainda faltam tantos nomes grandes do cartaz do Optimus Alive ?  Bem, sou muito fã da música que se faz por cá, portanto para mim faz sentido. Ah, e esta é só a banda nacional que mais me apaixonou nos últimos tempos... Dupla composta por Ed Rocha Gonçalves e Catarina Salinas ; Winterlies é o primeiro EP do duo, onde apresentam 5 temas ; Actuam a 15 de Julho no palco Optimus Clubbing; O meu Top 3 : Honey Trap , Wait For Me e Hang Out . Fontes:   http://wearebestyouth.com/   e Optimus Discos        Já conhecia a Hang Out  por passar na rádio, mas não fazia ideia de a quem pertencia. Um dia andava a passear pelo Optimus Discos e deparei-me com o Winterlies : um conjunto irrepreensível de 5 canções frescas que nos abraçam e se entranham antes que possamos dar conta. A voz? Fantástica. As letras? Sim senhor. Honey trap I feel like I'm in love with you soou na minha cabeça o resto do dia, sem nunca enjoar e tor

Estágio para o Alive # 1 - The Cure

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   É verdade que já me apaixonei por bandas/artistas quase desconhecidos para mim, no momento em que os vi ao vivo (por exemplo X-Wife ou Devendra Banhart), mas também já estive em concertos onde senti que me faltava mais conhecimento, para poder desfrutar a sério. Para não voltar a sentir isso e porque tenho saudades de ouvir alguns trabalhos, resolvi fazer alguns apontamentos sobre a malta que vamos ver no Passeio Marítimo de Algés este ano.  Porque os posts no face são vagos, vou coleccionar as notas por aqui. Vai funcionar aleatoriamente e espero ter tempo para a coisa. THE CURE Começaram em 1976 , com o nome " Easy Cure "; A formação da banda foi alterada por diversas vezes e vários membros saíram e regressaram; Formação actual: Robert Smith (lead vocals, guitars, keyboards), Simon Gallup (bass guitar, keyboards), Roger O'Donnell (keyboards), Jason Cooper (drums, percussion) e Reeves Gabrels (guitars); Actuam a 14 de Julho no Palco Optimus; O meu

Fim-de-semana

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Com tudo a que tinha direito.    Amor, amizade, aventura, gargalhada, parvoíce e até um quê de lágrimas, que eu não sou de ferro (nem quero). Obrigada, obrigada, obrigada .

Remar contra a maré # 2

    O ano que mais custou a planear chegou ao fim e já fiz o meu balanço. Estou satisfeita, muito, com o rumo que tudo tomou. Nenhuma tragédia adveio do meu plano inicial portanto, yeah ! É claro que nem tudo correu às mil maravilhas - às vezes até correu a maravilhas nulas - mas é disso que o mundo é feito.    Ir para o Jardim de Infância, Escola e Faculdade estava previamente estipulado desde que me lembro, instituído por aquilo que na minha cabeça é a lógica normal das coisas (uma questão de educação, eu sei). Vivi quase toda a minha vida sem ter de tomar decisões radicais que a alterassem , já que a maior parte do tempo foi passado nas instituições que mencionei ou em actividades em seu torno. É normal, sou (?) uma miúda e o grande desafio surgiu apenas há um ano, altura em que se avistava o fim da Faculdade e apareceu a questão "e agora?" .    Para ser exacta, estávamos em Setembro de 2011 . Toda eu era pânico graças à defesa do Seminário (o trabalho de fim de cu

Euromilhões

Saiu-me a mim: chama-se mãe, já cá está há 22 aninhos, só existir já me vale o mundo, mas hoje conseguiu surpreender-me ainda mais - e a dobrar! Obra de quem é muito, muito valiosa.

Santos Populares'12

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   Ontem abrimos oficialmente a época Santos Populares 2012 e mal posso esperar pela próxima semana. Ai, como eu adoro esta altura, esta cidade, este cheiro a sardinhas, as cores dos balões e das fitas, as músicas populares... Será que há alguém que não goste?    Este é o manjerico do ano passado, comprado na tarde de dia 12 e sobrevivente de todas as andanças anexas a essa noite e madrugada. Chegou a casa sem vaso de barro, mas ainda assim, vivinho da silva num copo de cerveja. Depois deixei-o morrer quando fui passar uns dias fora, mas isso não conta :p 

24 horas

   É o tempo que me resta para enfrentar o lobo (vulgo Análise de Dados ). Já não me parece tão mau, agora que resolvi dar-lhe uma oportunidade: é mecânico, até tem lógica, quase que tem um quê de piada e, mais um bocadinho, torno-me professora disto (ou não, mas podemos elevar as expectativas, para distrair o cansaço).    Sei que tenho, a seu tempo, feito o suficiente para me livrar desta "brincadeira" na próxima terça-feira mas, como sempre, também sei que poderia ter feito mais uma ou outra coisa - de modo que, neste momento, não tenho um intervalo de confiança assim tão grande , que me deixe já dormir descansada. Ainda posso tropeçar - claro que não quero, mas não posso ignorar essa hipótese.      alfa = 0,05         H0: Joana tem uma nota < 10         H1: Joana tem uma nota > ou igual a 10    Até terminar o teste e verificar o sig no output , tudo estará em aberto . Se o valor p (de parvoíce) me atingir em grande, aceito H0 e, portanto, estou chumb

Ainda sobre o meu "Eu na Cozinha"

   Ainda não tinha tido tempo de vir ao blog, mas não podia deixar de partilhar que, afinal, se calhar não sou assim tão prendada como fiz crer no último post . Isso, ou a confecção de doces não seja, de todo, o meu forte. Ou a casa dos meus pais esteja embruxada. Ou o leite condensado magro não seja o melhor ingrediente. Seja como for, está decidido que, pelo menos num futuro próximo, a minha relação com a doçaria seja estritamente deixar que esta se dissolva na minha boca.    Portanto, acabaram-se os desejos de "doces de colher", fresquinhos, que o máximo que sai daqui com algum preceito, são bolos . Que pena não ter tirado uma fotografia ao péssimo doce do fim-de-semana passado, cuja maior utilidade seja a característica laxante. Se alguém quiser a receita...