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A mostrar mensagens de outubro, 2012

2 anos

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   O meu blog faz anos e não podia deixar de o assinalar, não fosse ele um dos meus mais fiéis companheiros - ouve e atura de tudo, sem respingar. Um lindo menino, hoje de fato novo (que ainda não me agrada), com quem cresço de mãos dadas. Há-de ser sempre a oportunidade de me revisitar.    Inicialmente "caixa de cartão", este blogue procurava coleccionar de forma íntima fotografias representativas dos meus estados. Porque não sou pessoa de rotinas - muito menos na forma como me expresso - a seu tempo adicionei às imagens palavras, músicas e suspiros. Depois de mais de um ano de clandestinidade, o Agatxigibabismos "saiu do armário". Mudanças de nome ou url são mínimas comparadas com o passo que foi, para mim, tornar público um espaço que era quase só meu. Depois desse passo... ...  Os  posts mais vistos: " Os jovens em 2012 são... " (28/04/2012) " O típico post de gaja " (01/09/2012) " Nice to meet you Cova da Moura &

De uma vez por todas...

Ciências da Comunicação não é Jornalismo nem Comunicação Social. Ciências da Comunicação inclui Jornalismo e Comunicação Social, assim como abrange o Marketing, a Publicidade, as Relações Públicas, a Comunicação Empresarial e, assim muito de repente, tudo o que tenha a ver com comunicação. Se sou expert em tudo? Não, mas tenho bases que me permitem crescer em qualquer uma dessas áreas, se assim se proporcionar e o desejar. Se há cursos de CC que não oferecem esta variedade? Bom, deveriam ter continuado a chamar-se Comunicação Social ou Jornalismo. E eu sei, o que há mais em Portugal são cursos com uma série de nomes que ninguém tem a obrigação de decorar e, tampouco, saber exactamente para o que servem, mas há anos que me martelam a cabeça com o Jornalismo, mesmo sendo a vertente que sempre afirmei gostar menos. Chateia-me quando respondo que até prefiro Marketing e me digam "ah, mas isso não é a tua área". Não? Só não é se não me derem trabalho nela. Sim, hoje estou

Tim tim por tim tim

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Mas nestes dias chuvosos, caseiros, de clichés com mantinhas, filmes e lanches saborosos, todos sabemos quem nos faz falta. A ausência de devaneios melosos por aqui não tem um significado real. O coração é que se enerva sempre, à mínima possibilidade de escrever palavras insuficientes. Seria serviço público dizer-vos, tim tim por tim tim , o que é esta coisa do amor. Explicá-lo de forma tão nobre e singular quanto ele o é. Transmitir a intensidade que tem, dar-lhe a forma que lhe faz jus. Tento várias vezes, ainda não achei maneira. Tranquiliza-me, ainda assim, saber que  haverá partículas encarregues de entregar a mensagem ao lado de lá.

10 anos Prova Oral

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   Se houver por aí alguém que não conheça o programa, ponho-vos já ao corrente. Antes disso, quero só deixar os meus enormes parabéns, ouço há anos por influência do meu pai e o Alvim é, há muito, uma das minhas referências na rádio.    Os dois moços da foto são, então, Fernando Alvim e Xana Alves, os condutores da Prova Oral - programa que podem conhecer melhor aqui , pela voz dos próprios, numa entrevista que fiz há uns meses para o Programa de Autor.    Quem não conhecer e quiser mudar essa realidade deve escutar na íntegra. Quem conhecer e quiser ouvir só a conversa, é depois do minuto 12.  Para ouvir AQUI .

Countryside

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Não sou de sentir saudades mas regressar aos sítios conforta-me muito. As pessoas e os lugares entranham-se, mas sou sempre feliz onde estou. Talvez por trazer na bagagem tudo isto.

Ah e tal, os refrigerantes.

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   Um anúncio com tudo o que precisamos de saber sobre o consumo de refrigerantes, criado nos EUA pelo Center of Science in The Public Interest (CSPI) e que se adequa perfeitamente à realidade portuguesa. As indirectas para a Coca-Cola são notórias mas esta não é a única bebida com excesso excessivo de açúcar - um pleonasmo intencional para enfatizar que a felicidade alegada por estas marcas pode transformar-se rapidamente em tristeza.    Senhoras e senhores, apresento-vos os Real Bears :

Big city life

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   Os edifícios tapam o horizonte e trepam céu a cima, o mesmo céu que assemelha as pessoas a formigueiros. E as estradas, param onde? A cada sinal vermelho. Uma sensação enganadora de grandeza: vivemos todos apertados nos nossos T-sempre-pequenos-de-mais , abarrotados nos transportes públicos cheios, asfixiados no trânsito, impacientes nas filas.

...

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Campo Grande - Lisboa - 2011    Revivo mentalmente a situação e tremo. A probabilidade de se repetir é imensa e eu só desejo apagá-la. A sensação de impotência humedece-me os olhos e abala-me a vontade. O medo reside no semi-conhecido. Se ao menos eu soubesse todos os limites. Onde andam os meus? À beirinha de cair no abismo do descontrolo... quem diria? Não foi para menos. Posso deixar a acção no passado? Enterrá-la com pazadas de terra bem calcada? Vamos viver melhor do que isto. Oh por favor, temos de saber viver muito melhor do que isto.

Parabéns SIC!

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   Tinha dois anos quando a SIC nasceu e nem sequer me recordo se assisti a esse momento (a probabilidade é muito grande já que este é, desde sempre, o canal lá de casa). Tenho pena de, na altura, não ter maturidade suficiente para me aperceber do que estava a acontecer - o surgimento do primeiro canal de televisão privado em Portugal.    Vinte anos depois e com tantos canais quantos quisermos, este pode parecer um feito irrelevante. A SIC até pode estar parecida à TVI , pode ter perdido grandes programas em nome das audiências - o lamentável corte do Programa da Maria [Rueff] -, pode até ter estragado o carinho que tínhamos por outros programas ao esticá-los até à exaustão (Ídolos), mas continua a ser o canal generalista em que deixo a televisão ligada, se quiser um barulho de fundo para companhia.  Continua a ser a mãe de canais que aprecio - Notícias , Mulher , Radical -, continua a ter as melhores novelas (mesmo que em quantidade exagerada) e até as palmas da plateia do Boa

Dos livros que leio / "Tudo Por Amor"

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   Sempre gostei de ler, desde as caixas de cereais ao pequeno-almoço às revistas na sala de espera do dentista. Quanto a escolhas, sou pouco exigente: baseio-me no que encontro nas estantes ou nos empréstimos sugeridos por amigos. É certo que me sujeito a não gostar, mas se isso acontecer a solução é fácil: não terminar.    Há livros que leio e pronto. Há outros onde encontro passagens que, de alguma forma, me dizem mais para além do prazer de ler uma boa história - por exemplo, o mais recente, "Tudo Por Amor" de Jodi Picoult, que aconselho (o amor a que o título se refere é ao de uma mãe por um filho). . "Afinal, a vida continua. Não existe nenhuma regra cósmica que nos conceda imunidade aos detalhes só porque nos deparámos com uma catástrofe." . "Fomos suficientemente ingénuos para pensar que éramos invencíveis; que podíamos correr às cegas pelas curvas perigosas da vida a velocidades traiçoeiras sem nunca nos despenharmos." . &qu

A fidelidade às marcas

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   Sentia inveja dos sortudos que levavam  Bolicao  todos os dias para o lanche. Incrível como não me lembro do que comia (talvez por não ser muito adepta da modalidade), mas retive grande parte dos hábitos dos meus colegas, de tão rotineiros que eram - aposto que se jogássemos às adivinhas com isto, ficaríamos surpreendidos com a quantidade de marcas que associávamos a cada um. A nossa vida podia, de facto, ser completamente descrita por marcas: anos e anos em que a primeira coisa que ingeria era leite achocolatado Nesquik (que hoje detesto), depois a fase em que só pintava com lápis da  Caran d'Ache  e a fase em que era tão magra, que só me assentavam bem as calças da Salsa .    Hoje, o tal exercício de classificar pessoas funciona com muito poucas. Estamos menos exigentes? Temos menos dinheiro? Ou temos menos mania? Mercado de la Boqueria - Ramblas - Barcelona - Março 2010     Anos 90. Tirando os filhos de pais menos metódicos ou preocupados com o assunto, todos