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A mostrar mensagens de 2015

Cancro

Esse cabrão.

Para 2016?

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O mesmo que pedi há um ano: que o meu corpo não me trave os pensamentos.  Living life to the fullest . Um bis deste ano que agora termina. Energia suficiente para dar tudo. Sanidade mental no meio desta loucura tão boa. Manter os pés assentes na terra quando é preciso, lembrar-me sempre que sou mortal. Ter sempre sede de aprender. Humildade para questionar. Vontade de ajudar.  E queques para oferecer.  Ontem jogámos ao quarto escuro, muitos anos depois da última vez. De repente estávamos na mansão em 2007, na "O. Palace" em 2004 ou em casa da avó da Ana em 1999. Nem sei. Sei que estes 25 me sabem a 15 e adoro (os armários não gostam tanto porque a maioria de nós ganhou peso, mas é um pormenor). Sim, tenho 25 anos e sim, continuamos a fazer videoclips de músicas pop como se tivéssemos menos 10. Sou proprietária de bens que adquiri. Tenho um trabalho de responsabilidade 9 to X (sem hora para acabar).  Estudo. Partilho. Experimento coisas novas. Recupero antig

Ou não me chamo Joana

Estavas toda contente com a tua eficiência não estavas? Então toma lá um briefing super exigente e vê lá se no meio da loucura do trabalho em época Pré-Natal, os novos projectos, as aulas, os outros trabalhos da Pós-Graduação e o mínimo de vida social, te safas. Pois. Faltam pouco mais de 24h para a deadline e é a primeira vez, em duas semanas, que tenho tempo para me sentar, organizar todas as ideias que tenho tido (umas boas outras nem tanto) e implementar o sumo que delas subtrair, para responder o melhor possível ao desafio. Estou tão lixada como estava em 2010 (referência a este texto ), repleta daquela sensação de: é impossível. Mas já sei que nunca é, portanto mãos à obra.

Lá para 2016

Mudar o aspecto deste blog tem mesmo que subir de lugar na minha lista de prioridades. E eu sei que já ando a dizer isto há 2 anos, provavelmente a este ritmo de vida vão passar mais dois, mas é só para informar que não se trata de não mudar por achar que está lindo.

Significa que dormi

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Acordei com o som da chuva. E melhor que o som da chuva, só acordar. Que semana(s), senhores. Borboletas, senhores.

Manhã de Domingo em modo trabalho de grupo*

Não me surpreende mas é bom sublinhar. Não é só o facto de estar a fazer exactamente a Pós-Graduação que escolhi ou de ter trabalhos interessantes. Estou diferente. Diferente da miúda que fazia trabalhos na licenciatura, em 2010 ou 11. Não deixava de os fazer da melhor forma que sabia mas fazia-o sempre à última: a deadline era às 23:59:59? Então era aí que ia entregar, provavelmente ainda com coisas por afinar, por ter procrastinado e adiado até à última. Mudei, cresci e é bom ver isso. Na altura fazia sentido e não há qualquer sombra de arrependimento, mas a ingenuidade daqueles tempos dá vontade de rir e deixa alguma nostalgia. Eu achava que era uma pessoa ocupada, o que não era totalmente mentira, mas nada que se compare com a realidade actual: na altura tinha 3 o 4 deadlines por semana, hoje tenho deadlines todos os dias. Prazos, marcações, correrias que chegam a fazer doer o peito, sem tempo para palheta e piadas no Facebook , nem vídeos cómicos a meio dos trabal

Desculpem, não vou rezar por Paris

Porque, para mim, a vida não se rege por orações. Para mim, a fé está na humanidade. Quero continuar a acreditar nela. Queria que isto não tivesse acontecido. Queria que todas as atrocidades que o ser humano comete diariamente fossem ficção. E hoje, mais do que nunca, vê-se o reflexo do fanatismo religioso. Do crer em coisas/seres impalpáveis. Malucos com crenças doentias fazem o estrondo que fazem e nós apelamos a entidades divinas. Faz sentido? A mim parece-me simplesmente provocatório. Eu acredito no mundo. Fascino-me com ele. Com a maneira perfeita como a natureza está construída. Com o poder do cérebro humano. Com a possibilidade de fazermos mais e melhor. Hoje lamento pelo massacre que ocorreu em Paris. Torço para que a cidade e os sobreviventes se recomponham. Espero que estes actos não desencadeiem respostas na mesma moeda. E faço figas para que não se perca o resto da humanidade. Mas rezar? Rezar é um direito, claro, mas em dias como o de hoje soa mal em hasht

Também vou escrever sobre o açúcar

No que diz respeito à alimentação, nunca como agora surgiu tanta informação - e desinformação. As mil e uma dietas, os detoxes, os cortes nos hidratos, nas proteínas, o alimento x à hora y, as sementes, os super alimentos  e todo um rol de coisas que a maioria de nós nem sequer sabe o que são, mas ingere anyway porque leu na Maria - e agora vocês riem, mas de imediato param porque se lembram que experimentaram uma dieta graças a uma notícia que vos apareceu no feed do Facebook  ( hey , não estou armada em crítica, experimentei os sumos verdes há uns anos porque vi num blogue e ainda hoje faço). Como em tudo, há que manter o espírito crítico e não acreditar em tudo aquilo que ouvimos ou lemos. No meio de todos os estudos, documentários, notícias e conversas, muitas vezes com informação contraditória entre si, torna-se dificil subtrair informação palpável e, às tantas, só sobram 3 ou 4 alimentos aceitáveis depois de todo o processo de exclusão. Pânico. Sempre fiz uma alimentaçã

Pausa

E isto é só uma forma de respirar tranquilamente, na primeira hora de almoço das últimas semanas em que me limitei a almoçar (parece simples mas é, tantas vezes, um pormenor no meio de tanta merda para fazer). [E o merda não é necessariamente mau, é só um sinónimo de coisas várias, muitas porque quero e algumas porque tem de ser.] De resto, o ócio só me sabe bem porque é raro. Gosto mesmo é de viver no Play*. *Se possível, em ambos os sentidos.

Reconheço o reflexo no espelho

Aceno-lhe, esboço um sorriso e continuo. Boa tarde. [hoje peso menos 100Kg]

Espero voltar em breve

Se até aqui eram milhares de coisas a acontecer em simultâneo, agora arrisco-me a afirmar que são milhões. Falamos em 2016? 

Querido cérebro,

Peço-te que pares de jorrar ideias e que te foques, exclusivamente, em implementá-las. Pode ser? Eu e o trabalho de  E-Content  agradecemos. 

Não gosto

Dos dias em que mergulho nas toneladas de apontamentos que vou rabiscando por tudo quanto são pedaços de papel e blocos de notas (físicos ou digitais). Mais as fotografias, os vídeos, as gravações áudio que às vezes faço enquanto conduzo e as etiquetas / rótulos / flyers que vou coleccionando, tudo útil e importante para a ideia X, para o projecto Y, para a estratégia W. [Tudo coisas bonitas que podem acontecer na eventualidade de eu sobreviver à tentativa de organizar tanta tralha.] Para quando uma App que me faça isto sozinha?

Naturalmente inesquecível

O meu concorrente chamou "estratégia bêah dois bêah " àquilo a que eu chamo uma estratégia " bi-tu-bi " (B2B). Foi no sábado e ainda hoje trago a expressão, naquele sotaque acentuado, a ecoar-me na cabeça.

É tudo muito bonito mas...

... Dormir que é bom, nada!

Quando ter má memória é bom

Abrir caixas (e pastas digitais) e deliciar-me/morrer a gozar com as coisas que descubro de mim mesma. Hoje: um ficheiro áudio de 2012 onde canto e toco ( honestly , não sei qual das duas acções faço pior) a música  Baby when you're gone ; o melhor videoclip que fizemos na vida e a prova de que andámos sempre à frente do nosso tempo (chama-se Nuz África , data provavelmente de 2005 e põe a um canto a maioria dos youtubers de sucesso actuais); um edital de 2010, relativo ao Pic-Nerbic; uma foto bem recente onde tentei fazer de super homem, na Basílica de S. Pedro, com a capa que me deram no Museu do Vaticano para tapar os ombros desnudos. Podia dar-me para pior.

Admirável mundo novo

Sou aquela pessoa que fica com as lágrimas nos olhos se apanha um programa de TV a dar um prémio a alguém que não está a fazer conta. #coraçaomole

Sobre as eleições / A desilusão

Queria ter editado este post mais cedo. Não consegui. Escrevo agora, ao bater das 20h00 do dia 4 de Outubro de 2015, hora em que se tornam conhecidas as primeiras projecções relativamente ao resultado eleitoral das Legislativas, onde tudo aponta para a vitória que eu temia: a da coligação (PSD + CDS). Escrevia eu, na publicação anterior sobre as “As Mil e Uma Noites” e num desabafo utópico, que gostava muito que se fizesse história. Uma história diferente onde forças políticas menores ganhariam força, onde se escorraçasse a corja elitista e graxista que se habituou a mover-nos como marionetas. Por razões óbvias, era uma história difícil de escrever: de um lado, estão os portugueses interessados na vitória específica de um partido, por razões de compadrio, subidas ao poleiro, jeitos e cunhas; outra fracção, pertence às pessoas que continuam a votar como se isto fosse o campeonato de futebol, onde só interessa a cor; por último, os portugueses interessados nos valores reais, q

Reflectir / As 1001 Noites

Já aqui disse algures, mas repito: vão ao cinema ver "As Mil e Uma Noites" , de Miguel Gomes. São três volumes (neste momento está em cena "O Desolado") que, para mim, são de longe o melhor retrato do país alguma fez feito em cinema. É baseado em factos recolhidos por jornalistas e está simplesmente genial. Uma obra de arte feita com a nossa realidade, que nos faz pensar naquilo em que o país se tornou desde que recebemos a Troika . Esta trilogia baseia-se, na sua forma, no clássico "As Mil e Uma Noites": temos uma Xerazade que tenta, noite após noite, entreter o Sultão com histórias sobre um povo que vive sob a alçada de um programa de ajuda financeira que a todos - quase todos - rouba dignidade e qualidade de vida. Estas histórias são a nossa história, contada de uma forma bem original, num retrato cheio de símbolos e pormenores geniais.  Falta estrear o terceiro volume. Não fui pesquisar nada mas, tendo em conta que o título é "O Encantado

É tão isto

Talvez seja prematuro afirmar que foram os 3000 euros mais bem investidos da minha vida mas foi exactamente isso que senti quando saí da primeira aula. [quanto à turma: tem imensa graça, há uma maioria feminina - nada de novo no mundo da comunicação - e o universo de idades/ocupações/formas-de-estar é muito diverso, o que se adivinha óptimo na partilha de experiências e opiniões.]

Crónica pré-primeiro dia

[Dói-me o dedo.] Algures entre a contagem regressiva em português do Brasil, os brindes, os acenos à janela do apartamento do Jerome e os M&Ms , pedi as coisas boas do costume e equilíbrio na convivência com o Lúpus, o meu grande desafio para 2015. Depois de atingir esse equilíbrio onde seria possível sentir-me bem, ter energia para ser o que sempre fui, aceitar tranquilamente as alterações que esta realidade trouxe para a minha vida - figas para que as alterações sejam sempre na medida em que as possa compreender - e viver sem deixar para trás os meus objectivos, viriam os planos. Acima de qualquer coisa, queria poder estar presente de corpo e alma nos meus projectos, com as minhas pessoas. Não queria parar de crescer. Não queria sentir que a partir do Lúpus ia ser sempre a perder, a abdicar, a estorvar... sei lá! O Lúpus mexe com tudo. Está pelo corpo todo. Tem efeitos que não podemos prever. Alguns terríveis, irreversíveis, sei disso - e é exactamente por isso

1 ano de Lúpus

E o melhor, nisto tudo, é que foi um ano incrível. Desafiante, muitas vezes cansativo, mas brutal. Se teria sido melhor sem Lúpus? É uma incógnita na qual penso muito pouco. Teria sido diferente, obviamente. Teria tido mais energia em alguns momentos, menos receio noutros. Mas teria canalizado tão bem a energia restante? Teria crescido e evoluído no mesmo sentido? Não sei, nunca saberei e, honestamente, não penso muito nisso: foram estas as cartas que me calharam, é com elas que jogo.  [Há um ano, por esta hora, estava a coçar-me numa cama de hospital. Entretanto, fui ler os posts que escrevi durante o internamento e até bateu a saudade - Diário da Doente #1 , #2 , #3 e #4 . Pronto, se calhar passava a parte das colegas de quarto a berrar, da comichão e das doses industriais de droga, mas que foi uma experiência única, foi.] 

Em quem não votar

Legislativas à porta. Candidatos e partidos a dar com um pau. Balelas, manobras de distracção, erros crassos e um cenário assustador, ao ver que quase todas as opções são, na verdade, "não-opções".  Não me sinto preparada para fazer um voto consciente. Tenho apanhado notícias e citações fora de contexto, falta-me muita informação e não consigo pender com segurança para lado nenhum. Porém, já tenho uma certeza: tudo menos manter o actual governo. Depois de aumentar o desemprego, cortar nos salários e apoios sociais, expulsar literalmente os portugueses do seu país, reduzir o sistema de saúde público a lixo, alienar as empresas que davam lucro e enfrentar o Tribunal Constitucional, se o Passos Coelho volta a ganhar as eleições, cai-me tudo. Acredito que somos um povo inteligente mas, dada a quantidade de apoiantes que a coligação PSD/CDS tem, nada é impossível. Pergunto-me: são burros, têm má memória ou têm interesses particulares? Não sei, mas seja qual for o moti

2 semanas depois

É hora de esquecer os biquínis, encerrar o mapa no porta-luvas, voltar a programar o despertador e respirar fundo ao imaginar a rentrée que aí vem. Não tinha muitos planos para estas férias. Queria mesmo descansar, apanhar sol (moderadamente), preparar-me psicologicamente para a ginástica física e mental que vou fazer no próximo ano e só tinha uma certeza: não queria andar presa a horas, agendas e compromissos. Queria existir o mais possível sem pressões. No fundo - e em bom português - queria quinze dias para fazer o que me desse na real gana. E assim foi. Entre as Tasquinhas, o aniversário do meu pai, as brincadeiras com as miúdas, as férias em família, os cafés, o responder a uns e-mails muito de vez em quando, as praias, os passeios culturais, os jantares, o cinema (é uma ordem: vão ver o primeiro volume d' As Mil e Uma Noites já!), uma consulta, a festa da Mada, a entrevista na universidade, a visita à casa nova da Mel, os pic nics , os gelados, as leituras, os jogo

Para os que adoram segundas-feiras

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Praia do Pedrógão - Leiria - Setembro de 2015 Estou a escrever de cabelos molhados e ondulados, pelo mar da praia que vai ser sempre a minha. Não há nada que pague isto. Estou pelo instagram, aqui .

People of Syria

As crianças da Síria precisam de ajuda. As pessoas da Síria precisam de ajuda. Todo o mundo precisa de ajuda. De sensibilidade e toque humano. E deixa-me orgulhosa ver que ainda há muita gente disposta a dar de si aos outros, sem segundas intenções. Orgulhosa porque gosto de pessoas. Sei bem a merda que podem ser. Sei o quão perigosa é a mente humana. Mas também sei que o nosso coração é mais do que um órgão que bombeia o sangue. E fico feliz quando o vejo agir. Alguns sites que já estão a fazer a diferença no que diz respeito à situação Síria: #ChildrenofSyria , um site focado na educação das crianças sírias. Neste momento, são milhões de crianças sem escola - para além de não terem aulas, viveram verdadeiros episódios de terror nas escolas, das quais apenas restam recreios pintados de sangue - cujo futuro é uma interrogação: o que será desta geração daqui a uns anos? É necessário agir já. Podem clicar aqui para obter mais informações e/ou efectuar donativos. Flüchtlinge

Vacation Mode Activated

Segurem-me!

"Existir é criar a nossa própria existência" *

A chegar ao fim do livro de filosofia e a desejar ter tempo, pulso e inspiração para escrever sobre ele. De resto, tenho estado ocupada a criar a minha existência; a fazer escolhas e a vivê-las; a dar sentido a cada segundo de vida; e a agradecer por poder ter consciência de tudo isto; nada de novo, mesmo tendo tantas novidades. * In O Mundo de Sofia , de Jostein Gaarder. Um livro escrito há 25 anos, comprado e parado na minha estante há dez, que me piscou o olho na altura certa.

Pá, desabafei.

Odeio pessoas que acham que a sua normalidade é o normal no mundo. Que disparam críticas completamente assustadoras - de tão antiquadas e desajustadas - ao que é diferente do que conhecem ou estão habituadas. Pronto, não as odeio. Mas odeio que tenham essas atitudes. Completamente arrogantes e ridículas. Odeio que não parem para pensar dois segundos antes de começar a julgar. Odeio que depois de tanta evolução e de tanta internet, que nos permite conhecer o mundo inteiro (daqui a nada, o universo), ainda se tenham comportamentos assim, completamente preconceituosos. Sim, já nem vou pelos livros, pelos documentários, pelas aulas, pelas notícias, pelas visitas a outros países e culturas. Limito-me ao Google. E ao que vêm por aí nas redes sociais. Não é suficiente para perceberem a pluralidade do mundo? No mínimo, já ouviram a quase pré-histórica frase "todos diferentes, todos iguais", certo? Pronto, agora encaixem a mensagem!  Passo-me com a falta de tolerância. E co

Acordei com saudades de fazer rádio

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Ahm...

Este título sou eu quando tenho 2 minutos sozinha, para pensar um bocado. Fico assim, a patinar, de tão surpreendente que é ter tempo para parar e estar, simplesmente. E queria escrever mais, tenho a certeza disso. Queria contar tanta coisa. Mostrar. Partilhar. Perguntar. Pegar nas coisas e ir para a praia. Para a piscina. Para um sítio qualquer no qual haverei de pensar se me derem mais de dois minutos, porque dois minutos só chegam para colocar o cérebro em modo vegetal. Mas não vão dar, não é? E se derem também não vou querer, que ando bem é sempre a fazer coisas, mesmo que exausta e em piloto automático. 

LES Report / Como o mundo é falacioso

Um exemplo de como a forma como as notícias são dadas e a maneira como as interpretamos nos podem distanciar muito da verdade. Factos: Estava a terminar de preencher a minha tabela mensal de despesas. Percebi que não tinha, pela primeira vez em oito meses, gasto um cêntimo em saúde. Interpretação mais óbvia: O meu primeiro instinto foi celebrar. Um mês inteiro sem pôr os pés numa farmácia? Sem pagar um hemograma? Significa que não precisei, certo? E isso significa que estou bem, certo? Pensando mais do que 3 segundos: Mais ou menos. É realmente bom não ter precisado de ir à farmácia por nenhuma urgência, mas isso não significa que não tenha tomado qualquer medicamento ou que esteja curada (até porque a o estado actual da medicina prevê que isso seja impossível em 99,9% dos casos - ainda que eu me ache a última Coca-Cola do deserto e, portanto, acredite que um dia destes me vejam no lado possível da estatística #ahah). Na verdade - pensando mais do que 10 segundos -

Sobre encontrar o que se procura

Terça-feira tive a certeza. É mesmo isto. AHHH. É. TÃO. ISTO. !!!

Querida Antena 3,

Eu sei que os Florence + The Machine são muito bons e que deram um concerto brutal no Super Bock Super Rock deste ano , concordo que a Florence é simplesmente genial e não vacilo ao afirmar que tem uma das melhores vozes que já ouvi ao vivo mas... passar a "Ship to Wreck" de duas em duas horas é capaz de ser exagerado. Agradecia que revissem essa playlist antes que comece a vomitar uma música da qual até gosto bastante. De nada.

Na fase decisiva da luta

Há coisas na vida que nos perturbam e nos tornam seres-perturbados-que-agem-de-forma-perturbada. Coisas que nos fazem perturbar a vida dos outros que acabam, também eles, por ficar parturbados e os leva a agir de forma perturbada. Perturbando... Vamos mesmo dar cabo uns dos outros até restar poeira. E eu ainda quero mudar o mundo (mas o mundo tem de querer mudar).

Procurando...

... o equilíbrio entre a preocupação e a despreocupação. A preocupação que me faz humana, me torna altruísta, me leva a agir, não me deixa dormir, que me angustia e me faz mal. A despreocupação que me aliena, me afasta, me torna egoísta mas me relaxa e deixa descansar.

"Lembra-te que és mortal" *

Porque por muitas coisas fantásticas que façamos, não somos superiores a ninguém: continuamos humanos, sempre a tempo de errar ou de perder tudo o que conquistámos. Manter os pés assentes na terra, por mais alto que possamos estar em dado momento. * antes que alguém te lembre primeiro, acrescento eu.

Semana 104

Há dois anos a comunicar à séria no sector mais doce da indústria alimentar.

This shit is getting serious

Quando uma amiga tua compra um apartamento, um amigo teu escreve um livro e duas das tuas amigas de infância vão morar com o namorado, não há volta a dar: estás mesmo a ficar velha.

#felicidade

Regressei a transbordar de alegria, ajudei turistas atarantados com a greve do metro, conversei com uma senhora idosa no pingo doce, troquei bitaites sobre politica com o taxista. Fui com a minha mae e a minha tia a praia, fiz o nosso jogging a beira mar, li a visao, resolvi um sudoku, desfiz as malas, entreguei os souvenirs/recuerdos/ regalos, recebi os miminhos das minhas garotas, pus o iman no frigorifico, comi sopa (ja estava a ressacar), calcei uns saltos, fui pra balada, desfiz um mal entendido, ri como italiana que fui noutra vida ( sorrisi gratis ), dancei e cai na cama. Bem sei que este texto soa a piroseira, mas sou muito grata por tudo isto: pela sorte infinita de viver assim, por voltar sempre com o coracao mais cheio e por nao viver atrelada a merdas que me exijam conter - sinto-me genuinamente feliz, como se estivesse constatemente a abarrotar de pizza, gelatto e spritz . O mundo e lindo, Italia e linda e eu so posso estar eternamente agradecida por poder ter conscien

Ir a Roma e ver o Papa

Ha muito a dizer sobre Roma e sobre este pais que me arrebata (Italia, nao o Vaticano), mas vou so dizer-vos que acabei de ver o Papa.

Rumando a Roma

Apanhar um aviao de madrugada e: Nao poder usufruir da leitura de bordo gratis da tap porque o quiosque so abre as 6h; Estar na sala de espera a assistir as televendas;

A saga dos 25 #2

Entretanto, no meio da confusão, fiz 25 anos. E eu já não queria 5minutos para escrever, bastavam - me 5 minutos sozinha para pensar.

Porque sim

Estou tão exausta que a minha ideia de férias, hoje de manhã a caminho do trabalho, consistiu em 3 ou 4 dias sozinha, numa ilha deserta, a abanar árvores para ver se caiam cocos.

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A minha avó não vai comentar mais as minhas calças rasgadas. Não me vai voltar a perguntar se fui à corrida. Não vai pedir mais para partir o bolo. Não vai insistir mais para comer outra fatia. A minha avó morreu. Tenho de ler isto muitas vezes para acreditar.

Note to self

Há coisas que não se deixam a meio e trocar os lençóis é uma delas. Fica a nota para não me esquecer do bom que foi chegar a casa de madrugada e não ter lençóis na cama.

Entretanto, no Luso

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Engraçado como, em dois anos (como assim, dois anos?), os nossos planos passaram das noites em parques de campismo para noites em hotéis. Estamos mais ricos? Acho que não. Simplesmente crescemos, o tempo é pouco para andar com a tralha de campismo toda atrás, o que pagamos a mais não é assim tanto, as saídas também são mais raras e, a principal razão, agora sou uma flor de estufa. A verdade é que, se quero continuar a ter uma vida onde mal me lembro que tenho uma doença auto-imune, tenho de cumprir algumas regras e fazer alguns ajustes. No geral, só preciso de descansar, de alguma comodidade, de me proteger do calor e de me alimentar decentemente (esta parte é difícil em férias na praia, onde só há restaurantes super caros ou hambúrgueres e sandes, ou noutros países, onde não conhecemos muitas opções e o orçamento é limitado). Não é uma adaptação difícil e acabamos por ganhar tempo e usufruir mais dos sítios: só temos de colocar umas peças de roupa na mala (vá, eu tenho de col

Aeroportos portugueses com WiFi gratuito e ilimitado

Mesmo a calhar para a minha  madrugada solitária a pesquisar sobre Roma. SIM, VOU A ROMA.  AHHHH. (tenho andado a tentar controlar o histerismo). AHHHH. *Notícia aqui .

Vadios!

Estou há três horas a tentar reservar alojamento e está tudo esgotado. Mas que é que deu a este povo para ir todo dormir fora amanhã? 

Massagem ao ego*

Levantar-me para sair do comboio e ouvir um coro de rapazes cantar "não faz isso be - be - bela". *Pena a música não ser a mais erudita, mas não se pode ter tudo.

Sobre o último post?

Tenho sempre imenso para dizer aqui. Não é que passe a vida a trabalhar e a penar, sem tempo para cá vir. Eu tenho tempo, não vou mentir, só não chega para tudo o que gosto de fazer. Como raramente estou sozinha e não sou aquele tipo de pessoa que está em público, ou em casa, constantemente agarrada ao telefone ou computador em vez de passar cartucho ao que a rodeia, acabo por deixar para depois, mesmo que a vontade de escrever seja grande - que é. Todos os dias acontece tanta coisa e eu sei que, do nada, vou acabar por passar à frente, acabar por esquecer e, entretanto, perder o fio à meada. A minha memória selectiva só guarda o que é bom, de tal forma que às vezes, quando passa algum tempo, as conquistas parecem peanuts - para dar um exemplo, ainda me lembro que passei 3 meses sem dormir porque o escrevi, mas na minha cabeça é algo muito passado e que foi rapidamente substituído já que, actualmente, voltei a dormir sem grande dificuldade. Também tenho pena de nem sempre

Voa, voa, voa

Sinto-me tão leve que nem posso acreditar.

Qualquer coisa como:

"Age sempre com dignidade na vida. Podes não mudar o mundo, mas sempre é menos um canalha na Terra." [in Portugal à Gargalhada, de Filipe La Féria]

Era suposto estar em Vigo

Mas não estou e estou tranquila com isso - porque às vezes a felicidade é só isto: acalmar.

A saga dos 25

Vinte e cinco anos. Lembro-me de ter 5. De, antes disso, estarmos nos baloiços novos da Acurede (jardim de infância) a brincar, no edifício que inaugurámos (e, ainda antes, uma leve lembrança do tapete no edifício velho e do cheiro a sopa de grão com massa). Lembro-me de ter mudado de escola aos 5 anos por uma questão de logística e de ter ido para um Jardim todo xpto , já com computador na sala - a Sala dos Marinheiros - e de me obrigarem a comer maçã cozida. Lembro-me de ter sido o ano mais triste que tive na escola (que sempre adorei, antes e depois desta experiência menos feliz) e de não ter criado laços com ninguém (tinha um namorado que se chamava Flávio, sem o dente da frente, mas não recordo o nome ou cara de mais ninguém, educadoras e auxiliares incluídas). Aos 6 fui para a primária, na Bajouca e um ano depois voltei para a Guia, desta vez com as questões logísticas a meu favor, de volta para os meus amiguinhos da Acurede e alguns novos como a Mel e a Inês, quase todo

Fim-de-semana a começar em 3,2,1!

Há planos, há vontade e há leucócitos em bom número, para que este seja o primeiro de uma série de fins-de-semana fora. Vamos todos fazer figas para que estes meninos não me abandonem outra vez (quando é que passam a comercializar máquinas de analisar sangue domésticas? Dava-me um jeitão não ter de me levantar mais cedo e sair de casa em jejum, de cada vez que quero checkar os valores).

Estou mais leve

Quase dois anos depois, cheguei ao ponto em que não consegui ser mais tolerante, paciente, compreensiva (não havia nada para compreender mas eu tenho em mim um pedaço de Madre Teresa de Calcutá), o ponto em que o meu cérebro - já meio em papas - gritou por ajuda, a bolha explodiu, a tampa saltou e eu verbalizei o que há muito era merecido mas estava contido, apenas por educação: "Opá! Cala-te um bocado e faz o que tens a fazer... ". Na verdade, a minha vontade era soltar, aos berros, algo mais ofensivo e agressivo. Contudo, como pessoa politicamente correcta e uma vez que vamos ter de continuar a conviver, não perdi as estribeiras de vez - vamos ver até quando.

I Am'sterdam

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Há um ano estávamos numa das cidades mais fixes da Europa. Aquela onde existe tudo e tudo coexiste tão bem. Uma cidade livre, mente aberta, diversificada, cheia de vida e cheia de gente, sem se tornar sufocante. A sério, que outra cidade conjuga tulipas, bicicletas, drogas e sexo no mesmo cartão de visita, tudo em plena harmonia? Das que conheço, só Amesterdão. E é esta diversidade que lhe dá piada e a torna única. Aeroporto de Schiphol - Amesterdão - Abril 2014 Central Station - Amesterdão - Abril 2014 Vistas do passeio de barco, pelos canais - Amesterdão - Abril 2014 Pelas ruas e praças de Amesterdão - Amesterdão - Abril de 2014 Museumplein - Amesterdão - Abril 2014 Hard Rock Café Amsterdam - Amesterdão - Abril 2014 Vondelpark - Amesterdão - Abril 2014 A nossa Coffee Shop preferida, onde ficávamos sentados na montra, descalços (não me lembro do nome :/) Vistas do último andar da Biblioteca Pública d

Ya meu!

Não desligar o despertador num feriado... Mas vamos ver o lado meio cheio: é preferível acordar completamente destrambelhada, sem fazer ideia em que dia se está e que horas serão, do que não acordar de todo (porque nem se chegou a adormecer, entenda-se). Sim, o meu corpo voltou a perceber como é que se dorme. Ainda estou no processo de adaptação, mas 5h /noite é tão lindo comparado com 0h /noite várias semanas seguidas. Palminhas para a Homeopatia - melhor-cena-de-sempre - e agora até loguinho, que me vou barrar em protector factor 50 e aproveitar o dia. Só para que fique registado, são 8h57 -.-

Sobre ontem à noite

A Telma diz que eu sou a Beyoncé de Portugal. Eu acredito (cof cof).

LES Report

Depois vem o fim-de-semana, posso finalmente ficar na cama horas a fio, sem dormir mas sem pensar em nada, sem pressas e sem obrigações. Descanso, reponho energias, arrumo a casa, organizo tudo o que acumulei durante a semana, volto aos planos, vamos correr à beira da Lagoa e só me lembro que o LES existe ao espalhar o protector 50 na cara. Obrigada (a vocês e ao mundo).

Só que não

Eu ia publicar as fotos de Amesterdão. Ia fazer desporto durante a semana (no domingo corremos 8Km, enlouqueci). Ia tomar café com os meus amigos. Ia fazer uma série de coisas, porque nunca me faltam planos e objectivos. Só que não , não fiz rigorosamente nada do planeado. Limitei-me a tentar dormir (sem sucesso), a arrastar-me pela casa nas tarefas mais básicas como tomar banho ou preparar o lanche (mil vénias à minha mãe que me trata da roupa, das refeições e ainda me estica o cabelo) e a concentrar a única energia restante no trabalho, tentando não dar nas vistas e não desatar a tratar mal as pessoas quando se tornam chatas ou repetitivas. Porque agora quem manda aqui é este *querido* Lúpus Eritematoso Sistémico (a resposta para quem perguntou no outro dia que doença era esta - não pesquisem no Google porque as imagens são nojentas). E se o querido LES acha que eu não devo dormir durante semanas a fio e andar a cair de cansaço, então é isso que temos. [começo a perceber qua

Once in Amsterdam (é hoje?)

As minhas viagens acontecem sempre a correr. Normalmente, apanham o fim-de-semana e mais um ou dois dias, vou e volto directa de/para uma semana de trabalho, aproveito as horas de almoço solitárias para rabiscar num caderno dicas sobre a cidade a visitar, faço a mala na noite anterior, analisamos a pesquisa e fazemos uma classificação dos locais já em pleno voo e, quando dou por mim, estamos de volta. Quando chega o fim-de-semana seguinte, aterrar a cabeça na almofada fala mais alto do que organizar centenas de fotografias e é assim que vou adiando posts . A vontade de partilhar tudo é sempre muita (o medo de ir esquecendo pormenores de mais uma viagem épica também), mas passar as fotografias da máquina, as do telemóvel, juntar às que os nossos amigos tiraram e dar uma sequência lógica a tudo é brincadeira para demorar (não me levem a mal, mas de horas sentada ao computador ou confinada a espaços fechados, estou eu cheia). Entretanto, porque devo ser viciada nisto, regresso ao

LES Report

2 da manhã e eu de pé, a escrever. Sem dormir (até aqui nada de novo) e a arder de calor nas mãos, pés e pernas (já não acontecia há algumas semanas). Voltei a emagrecer. Achei que estava tudo melhor mas já percebi que todos os dias é diferente - ou os meus períodos de doença activa/adormecida duram três ou quatro dias, não meses como já li algures.  Levantei-me para anotar todos os sintomas e registar todas as alterações dos últimos dias que possam ter induzido o meu corpo a reagir (e será que isto tudo se deve ao lúpus?) porque a minha memória não perdoa e se, porventura, vou ao médico numa semana boa, dois terços da história ficam por contar. Interrogo-me se terão sido os comprimidos para dormir (em duas semanas tomei quatro metades, mais do que em toda a vida), se a razão está no ter recomeçado a correr (desde sábado corri três vezes, uma delas foi a minha corrida mais puxada de sempre*), se foi dos últimos dias, inteirinhos, sentada ao computador - que provocam dores e

Tão. Bom.

Uns raios de sol mais quentes, o mar, a serra, a nascente do rio e a natureza. Calçar uns patins mais de dez anos depois*. Caminhar, correr e parar na esplanada para lanchar um croissant de chocolate ( haters gonna hate :p) . Andar de baloiço. Cozinhar. Dormir umas horas. Sair. É tudo tão lindo quando se dorme. Não se pode almejar muito mais do que isto. * que se desintegraram assim que ameacei começar a andar (quem disse que ter comprado uns patins número 38 aos nove anos de idade tinha sido um investimento inteligente, não se lembrou que o plástico acaba por ressequir com o tempo).

Mais cenas "importantes"

Estava aqui a actualizar-me sobre as vossas vidas quando reparo que 50% dos blogs fala em bebés e que os autores foram pais há pouco tempo ou estão prestes a ser. Três hipóteses: leio blogs de gente muito velha (porque eu não estou nem prevejo estar tão cedo, para aí virada); a malta anda sem saber o que fazer ao dinheiro e ao tempo livre; está na moda como as papas de aveia ou as Stan Smith e Deus nos livre não ser trendy . Eu acho que é a terceira ;)

Somos todos Zeinal Bava

Este caso do Zeinal Bava deixa-me a pensar que o melhor é ir trabalhar para a caixa de um supermercado o resto da vida. No máximo, serei chamada a responder por causa de um troco mal dado ou de um saco de plástico não cobrado e, no fim, o patrão vai encolher os ombros e ser compreensivo, porque são muitas pessoas e trocos a passar-me pela frente, todos os dias.  Já de um gestor de topo, não. Exigem-se (e bem) justificações para as decisões tomadas, tenham elas acontecido há um mês ou em início de carreira. Ora, eu olho para ele a dizer que não se lembra, não consegue precisar e que não pode jurar e em vez de pensar que o gajo tem uma lata descomunal (penso um bocadinho, vá) fico com pena porque me revejo.  Eu não sei se ele tem culpa - se tiver, que arque com as consequências - mas na minha realidade acho perfeitamente normal que não se lembre se falou com A, se mandou em B, se assinou C. Mas são coisas de grande responsabilidade, dirão vocês, são sim, direi eu - mas nem po

LES Report / Yap, estou viva

Tirando o facto de não dormir duas noites seguidas desde o início do ano (somando, nestes dois meses, devo ter dormido umas oito noites), está tudo bem. E isto seria um mal menor se a falta de descanso não se traduzisse numa desorganização do metabolismo e não trouxesse consigo uma série de consequências bastante negativas. A minha paciência e o meu humor têm sido largamente afectados pelo que descrevo acima e, nas últimas semanas, o cansaço deixou de ser apenas mental. Tenho cada vez menos força, canso-me com facilidade e, top dos tops , esta semana até passei dois dias a vomitar. Por isso, actividades extras têm sido empurradas para o fim-de-semana (normalmente, mas nem sempre, durmo à sexta-feira, o que me permite estar on fire ao sábado), limito-me a trabalhar e a vegetar durante a semana e a lista de pendentes volta a inverter a tendência: depois de um ano a vencer a inércia (chamava-lhe cansaço porque não conhecia isto que sinto hoje) e a tornar-me super eficiente na gestão

"Só sei que nada sei"

A minha memória está tão má, mas tão má, que as pessoas à minha volta já se divertem a acusar-me de coisas que não fiz, só para verem a minha cara de perplexidade, what the fuck , seguida de um tímido "não me lembro, mas se calhar fui eu..." e um ar de confusão imenso, enquanto me obrigo a lembrar de qualquer coisa relacionada com o assunto (sem qualquer sucesso).

A minha maior prova de amor

Ir para Lisboa, de sorriso nos lábios, depois de séries de dias sem dormir. Completamente rota, a dar as últimas, mas sem hesitar: porque apesar de não ir à bola com ursos de peluche e piroseiras que tais, vou à bola com o amor. [Todos os dias do ano, mesmo naqueles em que só queria enterrar a cabeça na almofada e apagar].

"Se eu morrer, geres o meu perfil no Facebook?"

Há muito tempo, interroguei-me exactamente sobre isto: quando morrermos, quem é que avisa o Facebook ? Ficamos com um perfil fantasma, para a eternidade? Aqueles amigos, que são só conhecidos ou não souberam do sucedido, vão continuar a dar-nos os parabéns quando o Facebook o sugerir? Não é um tema particularmente importante mas é o tipo de questões que, às vezes, me assola. Há que admitir que é estranho ter, nos amigos sugeridos, um morto. E, ainda mais creepy , dar-se o caso de o adicionarmos, "ele" aceitar, comentarmos isso com algum amigo do género "olha, adicionei o Zézito que andou connosco na colónia" e receber como resposta "então mas esse gajo não tinha morrido?!”. Felizmente, esta é uma discussão que será esclarecida facilmente, se acedermos ao seu perfil e visualizarmos o post com o anúncio da hora da missa de sétimo dia. Sim, parece que a malta do Facebook também já se andava a debater com isto (se calhar deviam contratar-me) e chega, a