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A mostrar mensagens de março, 2015

Sobre ontem à noite

A Telma diz que eu sou a Beyoncé de Portugal. Eu acredito (cof cof).

LES Report

Depois vem o fim-de-semana, posso finalmente ficar na cama horas a fio, sem dormir mas sem pensar em nada, sem pressas e sem obrigações. Descanso, reponho energias, arrumo a casa, organizo tudo o que acumulei durante a semana, volto aos planos, vamos correr à beira da Lagoa e só me lembro que o LES existe ao espalhar o protector 50 na cara. Obrigada (a vocês e ao mundo).

Só que não

Eu ia publicar as fotos de Amesterdão. Ia fazer desporto durante a semana (no domingo corremos 8Km, enlouqueci). Ia tomar café com os meus amigos. Ia fazer uma série de coisas, porque nunca me faltam planos e objectivos. Só que não , não fiz rigorosamente nada do planeado. Limitei-me a tentar dormir (sem sucesso), a arrastar-me pela casa nas tarefas mais básicas como tomar banho ou preparar o lanche (mil vénias à minha mãe que me trata da roupa, das refeições e ainda me estica o cabelo) e a concentrar a única energia restante no trabalho, tentando não dar nas vistas e não desatar a tratar mal as pessoas quando se tornam chatas ou repetitivas. Porque agora quem manda aqui é este *querido* Lúpus Eritematoso Sistémico (a resposta para quem perguntou no outro dia que doença era esta - não pesquisem no Google porque as imagens são nojentas). E se o querido LES acha que eu não devo dormir durante semanas a fio e andar a cair de cansaço, então é isso que temos. [começo a perceber qua

Once in Amsterdam (é hoje?)

As minhas viagens acontecem sempre a correr. Normalmente, apanham o fim-de-semana e mais um ou dois dias, vou e volto directa de/para uma semana de trabalho, aproveito as horas de almoço solitárias para rabiscar num caderno dicas sobre a cidade a visitar, faço a mala na noite anterior, analisamos a pesquisa e fazemos uma classificação dos locais já em pleno voo e, quando dou por mim, estamos de volta. Quando chega o fim-de-semana seguinte, aterrar a cabeça na almofada fala mais alto do que organizar centenas de fotografias e é assim que vou adiando posts . A vontade de partilhar tudo é sempre muita (o medo de ir esquecendo pormenores de mais uma viagem épica também), mas passar as fotografias da máquina, as do telemóvel, juntar às que os nossos amigos tiraram e dar uma sequência lógica a tudo é brincadeira para demorar (não me levem a mal, mas de horas sentada ao computador ou confinada a espaços fechados, estou eu cheia). Entretanto, porque devo ser viciada nisto, regresso ao

LES Report

2 da manhã e eu de pé, a escrever. Sem dormir (até aqui nada de novo) e a arder de calor nas mãos, pés e pernas (já não acontecia há algumas semanas). Voltei a emagrecer. Achei que estava tudo melhor mas já percebi que todos os dias é diferente - ou os meus períodos de doença activa/adormecida duram três ou quatro dias, não meses como já li algures.  Levantei-me para anotar todos os sintomas e registar todas as alterações dos últimos dias que possam ter induzido o meu corpo a reagir (e será que isto tudo se deve ao lúpus?) porque a minha memória não perdoa e se, porventura, vou ao médico numa semana boa, dois terços da história ficam por contar. Interrogo-me se terão sido os comprimidos para dormir (em duas semanas tomei quatro metades, mais do que em toda a vida), se a razão está no ter recomeçado a correr (desde sábado corri três vezes, uma delas foi a minha corrida mais puxada de sempre*), se foi dos últimos dias, inteirinhos, sentada ao computador - que provocam dores e

Tão. Bom.

Uns raios de sol mais quentes, o mar, a serra, a nascente do rio e a natureza. Calçar uns patins mais de dez anos depois*. Caminhar, correr e parar na esplanada para lanchar um croissant de chocolate ( haters gonna hate :p) . Andar de baloiço. Cozinhar. Dormir umas horas. Sair. É tudo tão lindo quando se dorme. Não se pode almejar muito mais do que isto. * que se desintegraram assim que ameacei começar a andar (quem disse que ter comprado uns patins número 38 aos nove anos de idade tinha sido um investimento inteligente, não se lembrou que o plástico acaba por ressequir com o tempo).

Mais cenas "importantes"

Estava aqui a actualizar-me sobre as vossas vidas quando reparo que 50% dos blogs fala em bebés e que os autores foram pais há pouco tempo ou estão prestes a ser. Três hipóteses: leio blogs de gente muito velha (porque eu não estou nem prevejo estar tão cedo, para aí virada); a malta anda sem saber o que fazer ao dinheiro e ao tempo livre; está na moda como as papas de aveia ou as Stan Smith e Deus nos livre não ser trendy . Eu acho que é a terceira ;)

Somos todos Zeinal Bava

Este caso do Zeinal Bava deixa-me a pensar que o melhor é ir trabalhar para a caixa de um supermercado o resto da vida. No máximo, serei chamada a responder por causa de um troco mal dado ou de um saco de plástico não cobrado e, no fim, o patrão vai encolher os ombros e ser compreensivo, porque são muitas pessoas e trocos a passar-me pela frente, todos os dias.  Já de um gestor de topo, não. Exigem-se (e bem) justificações para as decisões tomadas, tenham elas acontecido há um mês ou em início de carreira. Ora, eu olho para ele a dizer que não se lembra, não consegue precisar e que não pode jurar e em vez de pensar que o gajo tem uma lata descomunal (penso um bocadinho, vá) fico com pena porque me revejo.  Eu não sei se ele tem culpa - se tiver, que arque com as consequências - mas na minha realidade acho perfeitamente normal que não se lembre se falou com A, se mandou em B, se assinou C. Mas são coisas de grande responsabilidade, dirão vocês, são sim, direi eu - mas nem po