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A mostrar mensagens de 2013

Escrever para não esquecer:

Para 2014 melhor gestão de tempo, uma rotina desportiva e, the main thing, (continuar a ter) um trabalho onde me sinta realizada. Para o mundo inteiro saúde, consciência e amor, sempre.

2013

Podia ter sido o ano do desespero. Estava há 3 meses à procura de um trabalho na área (que me enchesse as medidas e não fosse uma chulice pegada) e a tarefa parecia uma missão impossível. Estar em Lisboa deixou de fazer sentido (viver fora às custas dos pais não era opção), decidi o óbvio - voltar para debaixo da asa dos papás -, fiz as malas e aterrei numa casa que, até este ano, nunca tinha sentido como verdadeiramente minha (história de outros capítulos). O regresso podia ter corrido mal. Voltar à rotina familiar, aos horários estabelecidos, ter de depender de outros para me deslocar, ter o namorado e alguns amigos longe, ter de lavar a louça logo a seguir ao jantar (das piores coisas que me podem pedir!) e ter de aturar as neuras de cada um são pormenores que podiam ter feito alguma mossa. Podia ter-me sentido a mais (conheço casos desses) ou, pior, ter-me deixado ir a baixo com a frustração de não arranjar emprego. Podia ter sido um drama, podia ser hoje uma feiosa solitária c

Obrigada, Pai Natal

Jantámos sem discutir - preparámos todos o jantar! -, ninguém saiu da mesa mais cedo e vimos um filme, os quatro no sofá (não me lembro mesmo da última vez que o tínhamos feito). Carne na pedra e o Trip de Família  são elementos pouco convencionais para uma véspera de Natal mas o importante é que funcione - e funcionou (como há muito não funcionava). Lidamos com vários " issues " todos os dias, o ambiente está longe de ser pacífico e eu não sei se estou presa a memórias boas, se a uma esperança utópica, se aos genes. Sei que gosto muito de todos e que me mói o coração quando não funciona. Desta vez funcionou e eu agradeço: nenhum presente iguala esta paz de espírito.

Furacão Dezembro

Corro o risco de só me aperceber a quantas ando lá para meados do mês que vem. Até lá, muito (muito, muito) trabalho, muitas festas de aniversário, muito Natal, muita família, muitos amigos, muita correria e uma Passagem de Ano que, para já, é algo completamente indefinido. Se não nos virmos mais: boas festas, pessoas bonitas.

Como se pedir fosse suficiente

Apetece-me pedir tudo e mais um par de botas (ou vários) para o Natal.

Ponto da situação #6

Estou de volta ao escritório depois de quase duas semanas fora - em contacto com alguns clientes, a ajudar numa das lojas, a tentar equilibrar as tarefas urgentes com a absorção de feedback e o surgimento de ideias, a chegar a casa sempre por volta das 21h00 e sempre a correr. Estou de volta depois de uma breve pausa para retomar o fôlego, depois do maior corte de cabelo dos últimos dez anos e depois de passar o nível de Candy Crush mais lixado com que me deparei até à data. Estou de volta ao edifício do frio, aos almoços solitários e à rotina que não condiz comigo, mas que aceito porque faz parte. Tenho uma pilha de anotações e post-its para organizar fruto da correria dos últimos dias, há ideias a fervilhar, estou sem ponta de sono mesmo estando no período crítico pós-almoço e sinto-me inspirada. Gosto disto, boa tarde.

Uauauauauauau

Os Silence 4 estão de volta!!!!!

Das folgas

Ao fechar os olhos ainda vejo produtos e clientes mas, quanto a isso, nada a fazer: o cérebro leva o seu tempo a abrandar o ritmo. O corpo, esse, abranda com todo o prazer.

Ainda Leiria

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Ou parte dela, com cores de Outono e frio de Inverno.

Sabes que andas a mil quando...

... abres o Facebook e percebes que o teu irmão faz anos.

Deixem-se andar!

Pessoas em início de carreira, cuja experiência se resume a estágios não (ou muito mal) remunerados, que descartam a possibilidade de trabalhar na área, com contrato e a ganhar mais do que o ordenado mínimo*, só porque a oferta de emprego não é na cidade onde residem, deixam-me revoltada. É claro que há algumas justificações plausíveis como ter filhos, ter alguém doente a seu cargo, a cidade ser tão longe e tão cara que o que se ganha não chega para suportar as despesas, ser-se simplesmente rico e não estar para se chatear muito com o assunto, por aí. Agora malta com vinte e poucos anos? Sem qualquer encargo? Sem herança choruda? Preferir ficar em casa dos papás só porque a comida vai para a mesa como que por um toque de magia? Sacrificar a carreira (ou seja, uma vida) pura e simplesmente porque mudar para uma cidade que não seja capital não é cool ? O comodismo desassossega-me. Como diz a S., e bem, todos temos um prazo de validade para entrar no mercado de trabalho. Se

Leiria é fixe.

Na cidade do Lis fervilham ideias, respira-se música e fazem-se coisas das boas. A Preguiça Magazine é disto um exemplo e abre-nos a porta, todos os dias, a muitos outros exemplos que enchem (ou deviam) o país de orgulho. Numa altura em que a cultura fica cada vez mais para segundo (terceiro, milésimo, por aí...) plano, Leiria insurge-se e responde com projectos de nível: muita música e para todos os estilos, espaços cool , marcas novas, enfim, "a região de Leiria só não é um case study a nível nacional porque é um anão político em termos mediáticos" (vale a pena ler mais  aqui ). Partilhei este texto porque me identifiquei com o que li e porque acho mesmo que somos abençoados nesta "coisa" da música, mas não é só em Leiria que brotam artistas. Acho sinceramente que há muito talento em Portugal (nas mais diversas áreas) e lamento que a p*** da crise nos proíba de ir mais ao cinema, ao teatro, a concertos e a exposições. Dói-me quando entro numa livraria e

Sem nada a acrescentar:

Tenho saudades do meu amor.

Move

Esbarrei em Cansei de Ser Sexy e lembrei-me de quanto a " Beautiful Song " me deixa extasiada: por ser tão boa (eles são tão bons), por causa da letra e por me remeter a uma altura brutal da minha vida (não que as outras alturas não o tenham sido, ressalve-se). Deixei correr o álbum aleatoriamente, fui sentindo cada começo de canção com uma intensidade que não consigo transpor para palavras e lembrei-me de quando era uma miúda cool , sempre a par do panorama musical, com tempo para ter ideias geniais e para escrever bem. Não queria voltar para trás mas invejo a felicidade e a despreocupação que pairavam nessa altura. Sobretudo, invejo a liberdade que tinha de poder embarcar em aventuras e de não ligar a relógios. Era tudo tão  live to the fullest  que é impossível não sorrir ao recordar - e, nisto, começou a " Move " ( get up, get up, get up, get up, you gotta keep on moving ) e, instintivamente, selei comigo mesma o acordo de não deixar adormecer já a miúda qu

Ossos do Ofício #4

Quanto mais trabalho nesta área mais vontade tenho de sair porta fora e fazer um rally-pastelarias-confeitarias-chocolatarias-biscoitarias-gelatarias-iogurterias-casasdechá-etc-etc e provar todos os bolos, pastéis, tartes, queijadas, brigadeiros, brownies, bolas de berlim, pannacottas, croissants, gelados, folhados, bolachas, cake pops, cupcakes, muffins, travesseiros, bombons, trufas, broas doces, broas castelares, pudins, mousses, semifrios, chaussons de maçã, profiteroles, scones...

Das convicções

Convicções sim, desde que se tenha noção de que, a qualquer altura, estas podem ser abaladas, alteradas ou ultrapassadas, basta para isso que as circunstâncias mudem - e, guess what , elas mudam a todo o segundo. 23 anos volvidos e cinco bifes depois, é oficial: já não torço o nariz à carne de vaca. É claro que continuo picuinhas quanto à forma como é cozinhada, mas pode ser que um dia isto mude (não tenho grande vontade, confesso, mas sabe-se lá). E se a revelação acima espanta muita gente, a seguinte espanta muito mais. Segurem o queixo: tenho ido correr por vontade própria. Não é todos os dias, nem enormes distâncias, mas aconteceu mais do que três vezes, pelo que se torna seguro assumir que algo mudou. Falei imensas vezes por aqui do quão a minha mente achava estúpido correr "porque sim" e dos inúmeros esforços que fazia para, uma vez por ano, me arrastar por 500 metros. Correr à beira-mar ou incluído noutro desporto tudo bem, mas correr só por correr era um martír

Sobre tudo e sobre nada

Tanta gente boa que passou pelo mundo, tanto pensamento que podíamos guardar e usar como princípio e, no entanto, continuamos a escolher viver na selva. Começo a ficar assustada com o quão primitivos somos (quase todos), com o quão cegos estamos (quase todos) e com o rumo que o futuro pode tomar (para todos).

Sempre me esmerei a resolver problemas

Desta vez não vai ser diferente. Desistir não é opção, tapar os olhos/ignorar muito menos. Resta segurar o touro pelos cornos.

Dos sonhos (que temos a dormir)

Cada vez fico mais fascinada com os sonhos que tenho durante a noite. Não acredito nas interpretações que podemos ler online ou nos livros (a ser verdade, com a quantidade de vezes que já sonhei partir ou perder dentes não restaria qualquer ser vivo num raio de 50Km à minha volta), mas gostava de perceber o que é que se passa cientificamente para sonharmos o que sonhamos. Hoje, por exemplo, acordei de manhã no meio de três sonhos. Não sei se foi esta a ordem mas, numa das partes do sonho, tinha uma girafa bebé como animal de estimação que saltava para cima de mim tipo bambi, sempre com as quatro patas alinhadas (eu tinha muito medo que se partissem porque eram extremamente finas), para além de se esconder por baixo das mantas e dos tapetes como se fosse um gato (às vezes ia a andar descansada e a gaja levantava-se e começava a rastejar por baixo do tapete, fazendo-me cair imensas vezes). Noutra parte, a minha tia era seguidora e fã do Jorge Daniel no Facebook (ela nem tem Facebook

'Bora lá

Dou por mim a dizer que tenho saudades de quase tudo. Saudades de fotografar, de viajar, de namorar, da pessoa x, da pessoa y, de nadar, de ir às compras, de andar de bicicleta, de uma pizza gigante, de uma ida ao teatro, de estar com a malta numa casa de férias, de uma caipirinha bem feita, de uma suecada , dos quadradinhos de chocolate que comíamos depois do jantar, de escrever, de passar dias inteiros com a minha afilhada... Ia queixar-me que o tempo não dá para nada, que queria mesmo que os dias fossem maiores, que isto assim não chega a netos, mas travei a tempo: está na hora de conseguir encaixar mais do que um café com amigos na semana. E quem diz mais cafés, diz episódios de séries e outras quinhentas coisas. Isto de passar os dias a correr e chegar à sexta e não ver nada para além das horas que passei no trabalho é deprimente de mais para uma miúda de 23 anos.  'Bora  lá.

Quando o tamanho importa

Sabes fim-de-semana, o teu defeito é seres tão curto.

Rotina, sua filha da mãe.

Essa história de que as pessoas à sexta-feira não são produtivas não se aplica aqui à menina, que passa o dia cheia de energia, parece ela que se encharcou em  Redbull . Faz tudo com uma vontade extra, não se importa se sair um bocadinho mais tarde, vem pronta a enfrentar este mundo e o outro, ninguém a cala,  bla bla bla , mas se chega a casa e tem a triste ideia de se sentar... adeus, vegetar torna-se a palavra de ordem. Odeio de morte o efeito que a rotina tem em mim. Grr.

3 years and counting

O melhor nestes três anos? Não haver nenhum pedaço na história que me apeteça esconder. Os posts mais lidos de sempre:  Café Penta  (26/01/2013),  Os jovens em 2012 são...  (28/04/2012), PDA - definição:  (01/01/2013), Se a minha avó tivesse um blog sobre comida... (14/02/2013) e A única coisa que sei sobre a Casa dos Segredos (03/10/2013). As publicações mais comentadas:  Do Martim Moniz ao Castelo (08/03/2013), Recusei (03/03/2013), Das fotografias (09/03/2013) e Italian B & F (19/03/2013). Origem das visitas do blogue: Portugal (óbvio), Rússia (pelo segundo ano consecutivo, começo a ficar intrigada...) e Estados Unidos ( hi friends! ). À nossa!

Óbvio!

A.: Tu deves ser daquelas que vai no carro a cantar aos altos berros e a fazer um figurão.

Vocês talvez não saibam

Mas sempre que colocam um like no Facebook , a informação sobre o local onde estudam/estudaram/trabalham/trabalharam aparece associada ao vosso nome. E se não se importam que isso apareça para os vossos amigos, que já devem estar habituados à vossa dose de humor, fiquem sabendo que também aparece para quem não vos conhece (quando comentam ou gostam de uma publicação na página de uma marca ou de uma celebridade), portanto pensem duas vezes antes de escrever coisinhas como as seguintes: "Trabalha na empresa... ... mãe a tempo inteiro; ... satanices in my room; ... empresa Machado, de dia não abre e à noite está fechado." Ou "Estuda em... ... faculdade da vida, há melhor?; ... universidade do Bairro Alto - curso Imperial e Tremoços". Pá, é certo que vos podia dar para pior, mas imaginem um futuro empregador a deparar-se com tamanha poesia... provavelmente fecha a janela na hora, não?

Afinal, acontece.

Pensava muito nisto na altura em que andava a enviar currículos desesperada: e se eu fico num trabalho e, depois, me chamam para outro melhor?  É claro que a hipótese de isso acontecer era ínfima. O mercado de trabalho na área da comunicação está cada vez mais asfixiado e as oportunidades não surgem assim aos pontapés, ponto assente, mas se não tivermos esperança no momento em que carregamos no "enviar", se não nos imaginarmos a ocupar a função enquanto escrevemos a carta de motivação, acho que mais vale estarmos quietos. Quando disparamos para todo o lado, se nos chamam para uma entrevista numa empresa que não nos entusiasma muito e sabemos que também concorremos para outra que é brutal, há sempre aquele momento de hesitação onde o tal anúncio ideal se enche de néons e nos leva a colocar a tal hipótese, por muito ridícula que seja e por muita censura que a nossa consciência lhe faça. E mesmo quando nos escolhem para um lugar que nos enche as medidas, há sempre

Círculo vicioso

Com o chefe, a ver uma lista antiga de clientes: "Este já fechou, este também já fechou, este emigrou, este mudou a empresa de nome, este é um vigarista, este fechou,  este deve-nos dinheiro, esta paga sempre atrasada, este já fechou, este também emigrou..." Parece uma anedota mas é esta a realidade - a nossa e a deste país: cada vez mais empresas a ir ao fundo, muitas a tentar manter-se à tona, pessoas e mais pessoas dependentes disto tudo... e um Governo inútil.

Ossos do ofício #3

Se os designers desse mundo fora imaginassem que faço flyers no powerpoint e, mais recentemente, com o auxílio do paint ...

Ossos do ofício #2

Soube que tinha de desligar a ficha quando a minha mãe me sugeriu que fizesse uma quiche para levar para o almoço na sexta-feira e eu desatei a chorar porque não havia bacon : o meu limite de dias sem dormir tinha chegado.

Foi uma semana do pior

Mas agora que é sexta-feira à noite, está a chover lá fora e eu tenho dois dias pela frente sem qualquer plano ou obrigação, está tudo bem (ou quase, já que as dores nas costas insistem em não dar tréguas).

Sem nada para acrescentar

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Lisboa - Outubro 2013

Gosto de jogos de mímica

De preferência daqueles onde não há tema ou categoria e as representações podem ir desde provérbios a nomes de séries, não esquecendo palavras como audimetria, bandas como os The Smith, cantores como a Lana Del Rey ou a Lena d'Água, personalidades como o Guardiola ou a Margaret Thatcher, locais como Ceuta ou Venda das Raparigas, palavras aleatórias como matrioskas ou Augusto e coisas tão abstractas como bruma ou santíssima trindade, por exemplo. Gosto destes fins-de-semana em que fujo/regresso (?), dos copos de vinho descontraídos, do bom humor que não deixa dormir Lisboa inteira e da despreocupação que me sossega. Sou uma sortuda.

Ó senhores da rede-expresso

Não é nada giro fazer planos para ler uma série de coisas e meter vários assuntos em dia enquanto vou no expresso e, ao chegar à gare, perceber que vou para Lisboa numa viatura que nem pertence à rede, assim já meio velha e sem internet - essa comodidade que tanto apregoam. Seria cómodo, de facto, rentabilizar o tempo da viagem e ficar livre para o fim-de-semana prolongado. Seria cómodo não ter de chegar ao destino e agarrar-me ao PC. Seria tudo maravilhoso, se o serviço pelo qual paguei fosse aquele pelo qual estou a usufruir.

Tem graça

Começar a trabalhar numa empresa e, durante os contactos que fazes em nome da mesma, encontrares pessoas da tua idade, que andaram contigo na escola ou nas actividades extra-curriculares, que conheceste "na noite", enfim, putos (como tu) que de repente estão num registo completamente inesperado e que, normalmente, neste primeiro impacto só te fazem lembrar episódios caricatos. Ahah.

Durmo na próxima vida

Que dizer? Que aproveitei o fim-de-semana da melhor maneira? Que tenho mesmo sorte por ter os melhores do mundo? Sim. Vamos esquecer que estou toda rota, que mal consegui manter a postura à secretária e que estou completamente k.o.

A única coisa que sei sobre a Casa dos Segredos

É o que li num post do Rui Sinel de Cordes (que uma amiga partilhou aqui há dias, se tiverem interesse procurem no Facebook) e só tenho a dizer uma coisa: obrigada TVI! É realmente maravilhoso ter um canal privado a fazer serviço público tirando a chungaria das ruas. Pena que só dure umas semanas (e que as câmaras estejam ligadas).

Modo zombie on

O meu cérebro anda tão cansado que tem sido impossível desligar. Inconscientemente, passo a noite a debater-me com os meus afazeres, os assuntos pendentes e os casos já encerrados. Acordo mais cansada e, pior, sem saber se as coisas aconteceram mesmo, porque todos estes sonhos se baseiam unicamente em pessoas e factos reais. Hoje, por exemplo, sonhei que a visita que combinei a um amigo que foi operado teve de ser cancelada porque ele já tinha planos e, a seguir, acordei a pensar "bom, pelo menos recuperou rápido". Depois, tornei a adormecer e sonhei que me tinham roubado o dinheiro do paypal. A seguir, sonhei que o carro ficou sem travões e me estatelei contra uns velhotes - pior, não tinha seguro. Por fim, estava a falar com o meu irmão e ele a responder, até que acordei e era de manhã, sendo que as frases por mim ouvidas estavam efectivamente a ser ditas por ele, na divisão ao lado do meu quarto. No meio de tudo isto, dormir que é bom... nada! E hoje ainda é quarta-f

Sobre as autárquicas

Gostava que a abstenção fosse estudada em profundidade, que não fosse só a leitura fácil de que metade do país não se preocupa minimamente com o meio em que vive. Gostava porque estou convencida que, este ano, houve gente a deslocar-se às urnas que não o fazia há muito. Acho que este ano há mais gente acordada e sensível às questões políticas, mas também acho que o acto de votar está dificultado e não se adapta a um estilo de vida pós-moderno. Ser domingo já não é sinónimo de não haver trabalho para ninguém. Ser domingo não muda o estado de doença aos acamados e internados. Ser domingo não leva os madeirenses e açorianos de volta a casa para passar o fim-de-semana quando ainda há pouco tempo vieram para o continente por causa do regresso às aulas. Há gente (gente?) que se está nas tintas, é bem verdade, mas não acredito que esse número corresponda a metade da nossa população. Poderiam dizer-me: quem está longe pode votar à distância. Pode, na teoria. Na prática temos casos e c

Bolas!!!*

*Estou a poupar-vos ao palavrão. Ia lançada para actualizar a pasta do meu 365 project . Apesar de grande parte das imagens ser capturada com o telemóvel, numa pressa e falta de esmero abismais, não abdico de cumprir o desafio porque sei que vai ser bom olhar para trás mais tarde e rever o ano mais imprevisível que tive até à data (e em que mais passos dei por minha conta em risco). Ter fotografias chatas ou sem jeito porque os locais onde estive e as tarefas que desempenhei não me permitiram diferente não é encarado como um problema: a ideia e os sentimentos permanecem seja, ou não, o melhor ângulo. Dizia eu que ia lançada, na urgência de organizar mais de um mês de imagens que tenho em falta, quando o cartão de memória da minha máquina fotográfica resolve contar uma anedota de tirar o fôlego: não reconhece uma das pastas. Tradução: adeus fotografias de Dornes, adeus fotografias de Sintra, adeus mais umas quantas que não me estou a lembrar mas que, de certeza, haveriam de lá

Em loop

Tava na tua Luiz Caracol ft. Sara Tavares A banda sonora perfeita para uma meteorologia indecisa lá fora e um bem estar indescritível cá dentro, entre arrumações de mudança de estação e a calma de um sábado sem hora ou destino marcado.

Não sei não

Estava decidida a andar de transportes públicos até ao fim do mês mas com a chuva prevista para os próximos dias já não prometo levar a ideia avante. Eu bem ordeno à minha consciência que pense no passe do autocarro que está pago, na poluição que evito, na gasolina que poupo e no facto de só faltarem dois dias úteis, mas ela prefere pensar no desconforto de apanhar uma molha. Vamos ver quem vence.

Meus queridos,

Leiam lá, com atenção, o meu post anterior. Escrevi exactamente que há pessoas que não merecem um pingo da nossa consideração deixando implícito, julguei eu, que há de facto animais mais amistosos e aos quais o nosso tempo é mais bem dedicado. Contudo, não percebo quem faz destas excepções de gente a regra, enfiando tudo no mesmo saco, generalizando. Há pessoas e pessoas, assim como há animais e animais (o primeiro a dizer que gosta de moscas leva o prémio) mas, na minha visão, quem prefere sempre e em qualquer circunstância os animais irracionais, tem problemas graves de um foro qualquer que não me cabe a mim decidir. Agora se não tenho saudades do meu gato? Se entre a morte dele e a de um pedófilo eu poupava o ser humano? Nem pensar.

Não percebo...

... quem diz preferir animais em vez de pessoas.  Reconheço que há pessoas que não merecem cinco tostões da nossa paciência/atenção/amizade/etc., mas daí a preferir uma lambidela de cão a um abraço de alguém vai uma longa distância (ou muito azar na vida).

Ai que dor

Acordar às sete da manhã a um sábado (e publicar mensagens no blog sem querer).

Mas fixe, fixe, era a Avenida Brasil.

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Só para acabar com o tema. Muitas vénias à TV Globo.

Sol de Inverno

É desta que temos uma novela portuguesa em condições? Colei no primeiro episódio e vinha lançada para elogiar, até que me lembrei que fiz o mesmo com Dancin' Days ( aqui ) e passado poucos meses arrependi-me profundamente.

Oh yeah!

Depois de uma boa proposta que deixei escapar entre os dedos, uma série de visitas a  stands  completamente frustradas (só carros muito recentes e muito caros ou velharias igualmente caras) e muito namoro com o  standvirtual , é oficial:  habemus carrus !  O receio pela compra em segunda mão ainda paira, com o acréscimo de ter comprado a um particular - se o carro pifar amanhã, adeus, nada de garantia. Nunca pus em cima da mesa a hipótese de comprar a um desconhecido, até que me fartei de ver carros que simplesmente não encaixavam no orçamento que disponibilizei ou, encaixando, não valiam nem metade do que pediam por eles (não consigo esquecer o Fiat Uno amarelo com mais de 250 000 Km, dos anos noventa, a mil e quinhentos euros...). Percebi que só teria um carro minimamente ao meu gosto (preço, estética, cor, km, etc.) se saltasse os stands e as suas comissões e assim fiz. Arrisco-me a uma surpresa desagradável um dia destes, estou ciente disso, mas tenho fé de que possa pe

Não sou mesmo bicho domesticável

Há duas semanas que chego a casa mais tarde do que o habitual e, ao contrário do que seria de prever, os níveis de energia estão nos píncaros. Razão? Entro todos os dias a horas diferentes.  E não, não ando a trabalhar menos tempo (até faço mais um bocadinho do que o normal), mas o facto de ter extinto a rotina de apanhar sempre o mesmo autocarro, à mesma hora e com as mesmas pessoas, dá logo outro sal à vida. Assim, uns dias apanho o fresco da manhã e noutros já levo com o sol que faz tostar. Parece um pormenor sem importância mas já percebi que, em mim, a monotonia faz estragos tamanhos. E é tão bom, sair sem saber quem vamos encontrar ou que histórias vamos ouvir - ou, mesmo sabendo, que não sejam permanentemente as mesmas (para a semana a rotina está de volta e pode durar meses, a ver se sobrevivo).

Pilar Del Río

Viveu ao lado de um génio. Acredito que não tenha sido escolhida para esse papel por acaso e, quanto mais conheço dela, mais convencida fico - atrás de um grande homem há sempre uma grande mulher, não é assim? Pilar Del Río: jornalista, escritora, tradutora, determinada, activa e, sobretudo, apaixonada pela vida e por Saramago, com quem casou em 1988 até que a morte os separou. A separação foi estritamente física: Pilar é hoje presidente da Fundação José Saramago e leva, todos os dias, o legado do escritor mais além. É na qualidade de viúva do Nóbel português da Literatura que é reconhecida e entrevistada mas isso não a diminui: o seu trabalho passa, exactamente, por expandir a obra do autor e não pretende ser conhecida para além disso. Não esquece a promoção dos valores cívicos e tem uma forma de encarar a vida com a qual me identifico bastante. "Que o que cabe a cada um, não fiquemos sem o fazer. O sentido da vida é viver activamente, conscientemente. E tomar umas tequi

Férias? Não, obrigada.

Segunda-feira, mês novo e o Verão a escorregar-me pelos dedos. Aproveitei sofregamente os fins-de-semana, o passado até teve mais um dia, mas ficaram a faltar dias de desconexão total. Dias cujo nome não importa, em que o despertador não toca e o relógio tira folga. Dias em que se veste, diz e vive exactamente o que se quer sem protocolos, regras e imposições - algo a que vulgarmente se chamam férias. Não me posso queixar só porque em vez de dias tive momentos. Queria mais, claro que queria, mas não tive de menos. Estive inteira em todos os mergulhos, alambazei-me em todos os petiscos, acelerei ao máximo a mota de água, dei cabo dos braços no kayak , dei cabo do rabo na bicicleta, deslumbrei-me com a Serra de Sintra, brinquei com os putos... mas festejei com moderação. Planeei com amarras, com as responsabilidades a passar em rodapé, sem poder tirar os pés do chão. Não é tragédia nenhuma, prefiro não ter férias a sério do que não ter trabalho, mas fica sempre aquela vontadinha sec

Filosofias do autocarro das 19h15

"Sempre ouvi dizer, uma meloazita come-se sozinho, uma melancia comem muitos". Se pensam que a conversa era sobre fruta, bom, podemos continuar no sentido figurado mas eu prefiro clarificar e traduzir, que isto é ensinamento para levar para a vida: uma metáfora sobre a desvantagem de namorar com uma gaja boa.

Yummi!

Ainda não percebi se trabalhar no marketing de produtos para pastelaria é o lugar ideal para uma gulosa de primeira. Lido todos os dias com centenas de imagens às quais é impossível resistir e se, por um lado, é motivador trabalharmos com o que gostamos (estivesse eu a trabalhar a comunicação de peças para automóveis e provavelmente já tinha cortado os pulsos), por outro deixa-me a babar a toda a hora com desejos que dão dez a zero a qualquer grávida.

And the winner is...

... Nin-guém! Fartei-me de rir com os vossos comentários ( aqui ) e senti-me reconfortada por não ser a única leiga no mundo das formas para bolos. Algumas pessoas ainda atiraram, à sorte, um "carro" mas aposto que não estavam a pensar no Faísca McQueen (ainda que depois de se saber seja mais fácil imaginá-lo, de lado e com a decoração feita a rigor).  Aprenderam a lição? Pronto, admitam que me chamaram cegueta sem razão, peçam desculpas e prometam que não se volta a repetir! Quando eu digo que uma coisa é difícil, é porque é, não é porque sou inferior a vocês. Aliás, vocês sabem bem que se há alguma escala, eu estou acima de vós, que não julgo a visão alheia por dá cá aquela palha! Enfim, vou desistir da blogosfera, é um universo demasiado corrompido para mim!

Vamos lá espertalhões!

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Aqui está mais uma das formas para bolos que não descodifiquei (ver contexto aqui ). Proponho que vossas excelências - donos da inteligência máxima e zero necessidade de usar óculos - me digam que esta forma, obviamente, se trata de um molde para um bolo com o formato de... Vá, quem errar pede desculpas de joelhos!

Aguenta coração

São oito e meia da manhã e o sol já está quente. O mar da praia aqui perto, ouvi dizer, nem mexe. Onde é que eu estou? Exacto, a caminho da empresa.

Ahh!

Melhor que ser sexta-feira só mesmo ser sexta-feira a seguir a um feriado. Podia ser mais vezes assim.

Imaginação Fértil é

Olhar para as formas de fazer bolos e descobrir que aquela que achávamos ser um molde para um caracol ou - em última hipótese - um regador ser, afinal, a forma do Noddy. É olhar para a forma de uma baleia - indubitavelmente uma baleia, vos garanto! - e descobrir na etiqueta que, afinal, se trata da forma para o Homem Aranha. É perguntar onde está a forma do cálice porque só vimos as dos animais e a de um anjo e perceber, depois, que o tal anjo não é mais do que o cálice que andávamos à procura.

Gosto de futebol

Há anos que não sigo o campeonato porque o tempo não dá para tudo e, como não aprecio gastar o que sobra em frente à televisão, acabei por desligar. Apesar disso, gosto quando me decido (de ano a ano) a ver um jogo alapada no sofá e gosto ainda mais quando o jogo é decisivo e se troca o sofá pelo café. Como boa portuguesa que sou, vibro e paro para assistir a todos os jogos em altura de europeus e mundiais e, espero que não se espantem, também gosto de jogar. Cresci com o meu primo e habituei-me cedo a que bola ou carritos fossem tão presentes como as barbies . Sorte das sortes, com as minhas amigas passava-se o mesmo: como tinham irmãos mais velhos, nenhuma era demasiado "cor-de-rosa", o que nos permitiu desde sempre o dobro das aventuras e lugar garantido nas equipas à hora do recreio. Apesar de jogar à bola quase todos os dias desde os sete, oito anos, foi no 4º ano que a febre do futebol se apoderou de mim e me revelei uma sportinguista empenhada (sejam originai

Então está bem

Pessoas fixes são aquelas a quem envias um e-mail e recebes em troca uma resposta automática: "Estou de férias até 17 de Julho.". Um ano de férias? Bosses !

Pois

Descobri ontem que passion fruit era maracujá. Sobre fazer descobertas básicas depois dos 20 estamos conversados.

Ossos do ofício #1

Querem falar sobre as músicas fantásticas que as empresas escolhem para nos brindar enquanto esperamos que a nossa chamada seja passada para outro departamento? Eu não, estou cheia de tititis pipipis lililiiiiiiiiiis nininiiiis papapas.

Obrigada Sol

Dias há em que, se não for a natureza, mais ninguém à nossa volta nos lembra que a vida é uma cena brutal. Oh gente do diabo.

A Gaiola Dourada

Não é preciso ser (ter sido) emigrante para nos identificarmos com a Gaiola Dourada: se formos portugueses, é quanto basta. O trabalho honesto, o valor da família e a felicidade num prato de bacalhau estão presentes durante todo o filme que, é preciso dizer e sublinhar, é uma surpresa muito boa. Pensar em emigrantes é pensar em França. Estão lá muitos e, quando vêm, dão invariavelmente nas vistas. Têm um estilo específico e um modo de estar único. Falam sempre um francês misturado com português (mesmo que em francês só digam oui ), ocupam várias mesas no café e fazem uma algazarra tal que às vezes se confunde com saloiice. Os mais novos, filhos nascidos já em França, apresentam-se de tal forma que sempre tive a dúvida se aquilo era a representação dos franceses ou se era só defeito de emigrante lá - não me mordam, mas a amostra com que tenho levado todos os Verões permitiu-me criar estereótipos e, ouvindo a música "nic nic avec moi", sei que não sou a única a caricaturar

Não estou a aguentar

O ambiente taciturno desta casa. Não sou feita desta essência cinzenta, não a compreendo sequer. Isto das vinganças, dos amuos, do dificultar a vida aos outros de propósito. Recuso-me a aceitar que uma família se dê a isto. Que tristeza profunda vivê-lo.

Os domingos têm um novo sabor

Sabem a pequenos-almoços na esplanada, a pés na areia, a barulho de amigos e a tempo infinito. Sabem a boa cozinha, a "não me lembres os dias da semana" e a ar que se entranha aos poucos nos pulmões para nos renovar. Sabem a sol, a pele dourada e a sinfonia de grilos quando cai a noite no Casal da Jarmeleira. No fundo, sabem àquela vida que agora, durante a semana, temos de prender a sete chaves num baú.

Todos a fazer figas pelo Rum

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Estou com um pressentimento estranho, tem andado doente e hoje parece-me pior, sem energia, meio apagado e até atarantado. Nós andamos todos nas nossas vidas e ainda ninguém o levou ao veterinário. Sou positiva mas como também sou realista, admito que estou com receio. Vá, torçam aí pela cara linda da família.

Dilemas

Os meus olhos choram sempre que ligo o computador à noite. Ia escrever que era a partir de amanhã que passava a ir de óculos para o trabalho mas tenho medo de ainda não ser desta. Sempre fui um bocado paranóica com esta coisa das lunetas: acho que fico feia que dói e pronto, apesar de até ter confiança em mim e saber que valho por muitas outras coisas, prefiro quando me sinto bem também com a aparência. Não sabia o que eram rotinas desde que terminei o secundário e, como desconfiava, prefiro a vida desregrada que tinha de poder adaptar-me sempre ao que surgir. Agora não: acordo sempre à mesma hora, tento não fugir muito à hora de deitar, preparo a marmita, apanho autocarros... tudo certinho. Um dia destes ponho-me à boleia só para quebrar a monotonia. Assim que soube que ia ficar com o lugar no trabalho e que iria morar com os meus pais no próximo ano, decidi que queria comprar um carro. Não me fez falta até aqui porque em Lisboa tinha dezenas de meios de transporte à porta e,

O Cavaco é cá um banana...

... mas falemos de outras coisas. Do mar excelente deste fim-de-semana. Do jantar habitual. Dos amigos. Do namorado, esse fora de série. Do projecto que nos enche de trabalho mas também nos traz orgulho. De coisas boas, que amanhã já é segunda-feira e eu estou toda arriadinha. 

Aviso à navegação

   Vocês são uns fofinhos. Costumo imaginar que aqui "escrevo" para as paredes - até para diminuir aquele "e se a pessoa x lê? e se a pessoa y interpreta mal?" - mas não podia deixar de agradecer os comentários, pois desapareci completamente do mapa e mesmo assim chego e encontro uma excelente recepção para moderar. Não gosto de postar no telemóvel mas como agora passo 8h/dia no pc deixei de ligar o meu quando chego a casa - bem precisava, que começo a acumular trabalho dos projectos paralelos, mas para já não há tempo nem paciência.    A bem dizer, não deixei só de ligar o pc. Tenho tido os meus minutos de socialização diária que nunca excedem a meia hora e, de resto, deixei de ter vida.    Obrigada a todos e não precisam de se preocupar, foi apenas um daqueles momentos de apatia que, acredito, todos temos e que passam com um bom banho e umas horas de sono. Repito, vocês são uns fofinhos.

Sei lá

Estou numa luta interna para conseguir exprimir o que se passa. Estou agradecida, estou satisfeita, estou cansada, sinto-me desamparada, sei que é do cansaço e que não estou desamparada na realidade, quero miminhos, quero copos, quero conseguir organizar-me de forma a não morrer para a vida todos os dias da semana, estou com sono, tenho de ir lavar o cabelo, estou farta do computador, queria companhia, não me apetece arranjar para sair de casa, não me apetece arranjar para receber pessoas, não me apetece ir dormir ainda que me apeteça ir dormir... enfim, se fosse um desenho animado teria a cabeça coberta de pontos de interrogação neste momento e o passo seguinte seria enfiar-me numa cápsula que me transportasse para um sítio sem preocupações.

Querido sofá,

Tinha muitas coisas a dizer-te mas vou apenas curtir o momento.

Das melhores coisas do mundo

Chegar a casa e tomar banho, depois de três dias no campismo.

Google Reader, I miss you!

Não sei se sou eu que ainda não descobri (também ainda não dediquei muito tempo a descobrir, é verdade) como fazer os posts aparecer na íntegra ou se não dá mesmo, mas o que é certo é que perco o triplo do tempo com o Bloglovin . Volta Google Reader , estou cheia de saudades tuas!

Porta-tazos #5 - O puxão de orelhas de aniversário

Fiz anos o mês passado. Quando fui morar para Lisboa este passou a ser um dia entre amigos (quando não era de cara enfiada nos livros a estudar), sem família, e só voltei a partilhar o dia de aniversário com as duas fracções este ano. Para um regresso em grande às comemorações em família, os meus primos brindaram-me com o - adjectivo por definir -  puxão de orelhas de aniversário . E o que é o puxão de orelhas? Basta ser literal: consiste em puxar as orelhas ao aniversariante, tantas vezes quantos anos fizer. Escusado será dizer que este "carinho", quando praticado entre primos, é brincadeira para deixar o pobre coitado do aniversariante com os lóbulos a arder. Se por acaso quiserem colocar este espectacular presente em prática, fiquem a saber que o devem fazer quando cumprimentam o aniversariante - "aaah dá cá dois beijinhos, tumba, já o agarrei, puxem, puxem!". Visto de fora é qualquer coisa como um emaranhado de braços à volta de um corpo de onde só se d

Paulo Portas apresenta demissão

Que o Gaspar tenha atingido o limite não me espanta. Agora o Portas? Confesso que não esperava [ aqui ]. E esta brincadeira de estarem todos a dar de frosques no Verão, é para ver se a malta não repara? 

Vá,

Falem lá da chuva e do frio. Mas revoltados, como se não tivessem rogado quinhentas pragas ao calor.

Sweet June

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[Uma amostra do mês favorito] Trabalho | Dia da Criança | Chocolate Quente | Compras | Mais trabalho e um workshop brutal | Hand to Hand | A afilhada mais bonita do mundo completamente lambuzada a comer cerejas | As pausas com os amigos | o Batizado da Jé | O meu aniversário e os festejos ciganos, de Leiria a Lisboa | O início da trip  até Bragança |  Panna cotta e gelado | Pinhão, Vila Real | O primeiro dia de praia | O segundo dia de praia | Os restantes dias de praia | O jardim de sempre | A malta a banhos na Praia da Nazaré | O inevitável gelado na  Conchanata  | O habitual lanche anual em modo filha única  [O único senão do mês: a inflamação que, agora, parece um pormenor mas durante três dias foi uma senhora tortura.]

Bragança

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   Não imagino quando seria a primeira vez no ponto mais a norte do país se não fosse o casamento que tivemos no fim-de-semana passado. O convite chegou e não podíamos - nem queríamos - declinar: assistir a um dos dias mais felizes de alguém a quem queremos bem + conhecer uma cidade nova + uma mega trip com toda a família... count us in !    A viagem valeu logo a pena na sexta-feira: mal chegámos, chamaram-nos para jantar em Gimonde, n" O Abel ", onde tínhamos à nossa espera a bela da posta mirandesa  que nos deixou de queixo caído. Consiste num enorme naco de vitela e é, simplesmente, de chorar por mais. Acreditem, eu dispenso carne de vaca todos os dias e mesmo assim saí rendida.    Estávamos famintos e ninguém se lembrou de fotografar as postas, as costeletas, o bacalhau ou até mesmo a panna cotta  de frutos vermelhos, mas garanto-vos que nenhuma das opções desiludiu - pelo contrário, ficámos fãs.    Sábado era dia de casamento. Como tínhamos a manhã livre aprovei

Confesso que a percentagem de trabalho tem sido pequena

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Praia do Pedrógão, Leiria - Junho 2013 Em contrapartida, o resto dos itens da lista anterior estão a ser bem aproveitados. Ah e viva o litoral centro cujas praias são mais frias quase dez graus do que a temperatura que se faz sentir em minha casa. Totalmente suportável :)

Ocorre-me:

praia gelado música biquini capirinha fruta fresca protector solar ... e legislação laboral*. *Há que trabalhar qualquer coisinha de vez em quando, não é?

Pausas

Há tempo para interiorizar e para prometer que, assim que puder, fará tudo parte desta memória que é a blogosfera. Há tempo para respirar, para desfrutar, para sentir o sol na pele, para procurar, para sorrir, para respeitar horários ou para aceder a pedidos. Há tempo para viver e devia haver tempo para registar. A promessa é velha e tantas vezes quebrada. Tenho pena de ir deixando fugir pormenores mas há épocas em que se torna impossível contar a história como ela merece. Há alturas em que parece que nos atiramos de uma ribanceira e, de tão embalados que vamos, nem os tropeções nos permitem parar. A vontade de eternizar tudo é grande mas entre registar e viver ganha o verbo mais pequeno. Entristece-me perder detalhes à medida que adquiro outros mas consola-me a certeza de que só me escapa o passado porque estou completamente mergulhada no presente.

Estou viva

Imaginava que Junho ia ser uma correria pegada e não me enganei. Entretanto, esqueci-me de prever que nisto da vida nunca nos corre tudo de feição e cá estou eu, com um estado de doença alapado a mim e que claramente dispensava. A única parte boa (insisto sempre em tentar ser positiva) é que ficou resolvida a questão do enfardanço desenfreado. Mais? Tenho mil e uma coisas para fazer e amanhã estou de partida outra vez. A ver se vos visito hoje.

Dos últimos dias

Três tardes na empresa para participar num evento que organizam de tempos a tempos, conhecer melhor as instalações e ser apresentada ao pessoal (ainda não sei quando é que começo a sério). Fim-de-semana entre festas da terra, na sexta serviram-me o jantar na vila que me viu crescer, sábado e domingo servi almoços e jantares na vila que trago no Cartão do Cidadão (e que me viu crescer aos fins-de-semana). Oito em cada dez pessoas que atendia ou por quem passava perguntavam-me quem eu era (e filha de quem), depois de saberem enviavam cumprimentos à família e rematavam com um comentário sobre o facto de estar crescida ou de não me verem há vinte anos (estou a descrever isto com bons modos, parte das pessoas especavam a olhar para mim e a comentar, antes de me dirigirem a palavra...). O tempo continua uma merda. Assim como eu que para não deprimir me entupo em calorias. Sou o monstro da celulite. Vou dormir, amanhã há mais (pudim).

Geração "?!" #1

Sou da geração que, tendo metade da idade dos seus pais, já viveu mais do que eles (não necessariamente melhor mas isso depende de cada um). A geração que cresceu confortavelmente com brinquedos, com tecnologias, com aulas de natação, lições de inglês, férias, cinema, música, parques temáticos, entre tantas outras actividades, bens e oportunidades. A geração educada com o "se estudares podes trabalhar naquilo que gostas, ganhar bem, viajar, casar, ter filhos, um automóvel, uma moradia e tudo o que desejares" e que se preparou para um futuro que, chegado o momento, não encontra. Não esquecendo o particular (uns tinham mais férias, roupas e/ou brinquedos do que outros; mais ou menos atenção e estímulos; mais ou menos facilitismo; etc.), podemos generalizar ao afirmar que a maioria dos jovens de hoje cresceu com a crença - tão enfatizada por pais e professores - de que, se se esforçasse, veria os seus objectivos cumpridos. Não está a acontecer: a taxa de desemprego jovem as

Um brinde a Junho

. Sou feliz o ano inteiro mas Junho tem um sabor especial: traz com ele o calor, o dia da criança, as festas e os santos populares, as frutas mais deliciosas, o tão ansiado Verão e, bónus, o meu aniversário. Durante anos ficou marcado, também, pela alegria do final das aulas e, mesmo que a ida para a faculdade tenha trazido alguma tortura a esta altura, até desse tempo louco - de directas com trabalhos, exames e sono sobrepostos - há uma recordação (relativamente) carinhosa. [recordação?! podia jurar que tinha sido ontem...] Há um ano recebi a última (e a mais alta) nota da licenciatura e mais um motivo de comemoração para juntar ao mês seis. Festejos à parte, foi há um ano que me deparei com as páginas em branco no meu livro. Foi há um ano que apertei a mão ao desconhecido e que nos tornámos inseparáveis companheiros de viagem - e que viagem! Daqui a nada torno-me supersticiosa: hoje que estamos em Junho, que faz um ano que me lancei às feras e que faz um dia desde que f

Do 365 project*

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Até aqui estava a fazê-lo com outras bloggers , integrada no 360º em 365 dias . Começámos no dia 1 de Janeiro e era suposto manter o desafio até ao dia 31 de Dezembro - digo suposto, porque ao contrário do planeado, amanhã o desafio conjunto acaba. Individualmente vou, claro, continuar. Mais do que honrar um compromisso é a vontade de chegar ao final com uma compilação de imagens do ano mais indefinido de sempre. Vai saber bem olhar para trás - quem quiser ir olhando já, é espreitar diariamente no separador aqui do blogue ou aqui . *Projecto fotográfico que consiste em capturar uma fotografia por dia, durante um ano.

Porquê, São Pedro, porquê???

   Eu aguentei o mais que pude: meses a fio a tentar ignorar, a arranjar desculpas válidas para esse teu desvio comportamental, a respirar fundo todas as manhãs em que a janela me mostrava mais um dia cinzento. Não te azucrinei, não andei a buzinar-te às orelhas dia sim dia também, não me lamuriei, enfim, uma autêntica paciência de santa... até hoje.    Atingi o limite e o meu primeiro impulso foi insultar-te, dizer uns quantos palavrões e mandar-te para o raio que te partisse. Contudo, como pessoa correcta que me esforço para ser, resolvi dar-te uma oportunidade: desabafa, conta-me o que é que se passa e diz-me em que é que te posso ajudar! A sério, podemos conversar, resolver isto a bem e beneficiar todas as partes. Pode ser? Será que dá para chegarmos a acordo? Obrigada! Se entretanto vier o sol e o calor, já sabem a quem têm de vir fazer vénias!