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A mostrar mensagens de novembro, 2014

Praxis

Adoro esta onda de sítios novos onde ir jantar, lanchar ou petiscar. Adoro que haja sempre um espaço novo para experimentar, mais um nome estranho da carta para desvendar, uma nova combinação de sabores para testar... O problema nesta variedade toda é que, se toda a gente for como eu, estes negócios fofinhos não sobrevivem: por muito que goste dificilmente voltarei, já que a lista de novidades é extensa e prefiro inovar a repetir (por muito que as cartas permitam variar). Sim, neste campo sou uma gaja de affairs  #nostringsattached. De vez em quando, no entanto, dão-se uns crushes  inexplicáveis e tenho mesmo de voltar. Aconteceu, por exemplo, com o  Praxis  e nem precisei da desculpa que uso nestes casos ("é tão bom, levo-te lá"): voltei exactamente com a mesma - e sempre excelente - companhia da primeira vez. Nos arredores de Coimbra, este é um restaurante com fabrico próprio e artesanal de cerveja e uns pratos de carne maravilhosos (ainda não experimentei o p

Nem tudo é um mar de rosas

Mas quase. Basta querermos. Uma questão de postura. E bem sei que não podemos controlar tudo, que nem tudo está nas nossas mãos. Bem sei que haverão sempre dias que custarão mais a passar que outros. Pessoas com as quais temos, inevitavelmente, de conviver. Bem sei que a rotina é uma seca, me adormece, me rouba a criatividade e a piada, mas também sei que sou a personagem principal no combate ao que me atormenta. Tenho a faca na mão, há que desencantar o queijo.

Das pessoas indesejáveis

Se este blog fosse anónimo e eu pudesse escrever sem qualquer tipo de filtro, neste momento estaria a desabafar o quão farta estou de determinada pessoa . Sou do tipo que dá o benefício da dúvida, dá um ou dois descontos, tenta imaginar uma série de motivos válidos para algumas atitudes, mas não tenho uma paciência de elasticidade infinita. Chega o momento em que atinjo o meu limite e cada gesto me tira do sério. Depois respiro fundo, relembro-me que determinada pessoa não merece que perca a postura e ignoro. Entre o momento em que começo a fervilhar e o minuto seguinte em que ignoro a situação, passam-me pela cabeça milhares de desaforos. Algumas pessoas próximas já os ouviram e este blog era o ideal quando estou no espaço onde tenho simultaneamente de conviver com determinada pessoa intragável e ser politicamente correcta. Era o ideal para escrever em CAPS LOCK que pessoa X é uma anormal e me apetece dar-lhe estalos para que acorde para a vida (era o ideal se não fosse púb

Isto está tão bom!

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Créditos para a Mariana, que me mostrou e para o autor do blog Por Falar Noutra Coisa . [postei no telemóvel e não me apercebi da dimensão da imagem, para consultar com zoom, aqui ]

Pronto, já passou

Nada que uma conversa no Whatsapp com as minhas Verdocas (nome de código - sim, eu sou uma adolescente e gosto) não resolva. Escolhas de outfits , ideias para a ementa da passagem de ano (sim, talvez seja cedo, mas já sei que num piscar de olhos já lá estamos e nós temos desculpa: andamos há meses a planear o reencontro), baboseiras, enfim, fazem-me falta. [Elas e toda a vida social que se anula quando passo demasiados dias especada em frente ao computador ou com as mesmas pessoas, a ter as mesmas conversas]. 

Humor de Cão

Até agora só recorri à técnica "respirar bem fundo" mas entretanto sou capaz de começar a rosnar e, quem sabe, morder. O aviso está feito [também tenho direito a dias escuros, felizmente são raros].

Random stuff

Estou completamente colada ao romance que estou a ler e nem é nada de especial (acho que estava mesmo a precisar de me evadir do mundo). Ontem voltei finalmente a ver Six Feet Under (a última vez tinha sido há dois meses e meio, tanto que nem me lembrava de qual tinha sido o último episódio) e percebi que por muito boa gestão de tempo que faça nunca conseguirei fazer tudo o que quero todas as semanas (se numa brinco com as miúdas depois do trabalho não consigo treinar; se me dedico à cozinha e à casa não sobre tempo para ver tv/séries; se leio notícias, não acompanho blogs; enfim, é humanamente impossível encaixar tudo em 24h, até porque surgem sempre imprevistos). Apercebi-me que a terceira temporada de The Newsroom já está disponível no wareztuga e fiquei triste porque, por este andar, só conseguirei ver daqui a um ano. Há uma quantidade de coisas boas que se estão a encaminhar. Deixei de pegar nas coisas do trabalho em casa. Apetece-me ser rica e comprar imensas coisas giras que

Domingo sounds like everything and more

Confesso que estava a precisar de um dia sem planos. Sem pressas, sem bicho carpinteiro e sem despertador. Com um bolo no forno, amigos e família à vez ou todos juntos, sozinha com uma chávena de cacau e um livro, de olhos fechados a dormitar. Como me desse na real gana. Exactamente como hoje. [Pena estar a acabar e amanhã ser segunda-feira. Méé.]

Jantar de Primos

Tirando a parte em que tiveram todos pena de mim e me pagaram o jantar (não sei se por ser a "doente", se por ser a mais nova ou - a justificação esfarrapada - por ter sido eu a marcar o restaurante e a falar com toda a gente), foi top. Somos lindos, não alienem estes genes com os quais tivemos a sorte de nascer e fica a promessa de que para a próxima vamos tentar marcar no "Morte Lenta" para fazer a vontade aos velhinhos e recordar o puré frio que comemos anos a fio, nos almoços de família pagos pelo ti Esquim Pereira.

Não estou a perceber!

Alguém me explica porque razão Leiria ainda não tem o seu próprio caso de Legionella? Não somos menos que os outros! #nãosebrincacomcoisasserias

A room with a view...

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... para  o Mosteiro de Alcobaça e para um mundo cheio de planos. Se tivesse conseguido reservar o hostel na Nazaré não teríamos conhecido Alcobaça, não teríamos descoberto (por sugestão, que tivemos pouco tempo para explorar e nem era essa a nossa preocupação) o Estremadura Café  (onde se come bem e bebem bons  gins , boas sidras, boas cervejas artesanais and so on ) e nem teríamos, finalmente, entendido que "quem passa por Alcobaça, não passa sem lá voltar" (doces conventuais, vocês mi aguardem! ). Alcobaça - Novembro 2014 Teria sido igualmente bom mas invariavelmente curto [porque estes fins-de-semana valem mais do que um par de botas novo e dão sentido a todas as horas de almoço solitárias].

Do amor à camisola

Gosto mesmo da empresa onde trabalho: da imagem, dos produtos que vendemos à cultura, dos colegas aos patrões e da grande maioria dos stakeholders (dos que conheço). Não gosto do edifício-sede. Odeio-o no inverno com todas as minhas forças. É frio a ponto de ser extremamente desconfortável e de nos desconcentrar. Há outras coisas que mudaria porque "não somos perfeitos" e há sempre aspectos a melhorar, mas no geral estou satisfeita e se o meu grau de satisfação num trabalho, ao longo da vida, for sempre este, então provavelmente serei uma workaholic incurável. Vesti a camisola no primeiro momento - como, aliás, visto em todas as causas a que me associo, sejam elas pagas ou de carácter voluntário. Nos últimos meses o fluxo de trabalho aumentou, nós continuamos os mesmos e tenho-me desdobrado para fazer mais. O tempo claramente não chega, já tenho uma pilha em stand-by até 2015 (iniciada antes do Verão), acabo por fazer algumas coisas em casa e andamos todos em cont

Oi LES

LES é um pronome francês (já estou a treinar para a passagem de ano, amigas) mas é, também, uma abreviatura de Lupus Eritematoso Sistémico, a doença que - agora sim, é oficial - me foi diagnosticada. Para além de ser uma doença estranha (vem sem sabermos de onde e manifesta-se de formas diferentes de paciente para paciente), as semanas de diagnóstico coincidiram com uma Mononucleose Infecciosa para a qual me administraram erradamente um antibiótico que desencadeou um "Síndrome de não-sei-quê" (um nome lindo de alguém que o descobriu, mas que agora não me lembro ao certo), que me fez ficar cheia de manchas e prurido (a palavra nova que aprendi no hospital) durante vários dias e me obrigou a levar com doses industriais de medicamentos. Este cocktail de acontecimentos não nos permite estar 100% seguros quanto ao diagnóstico pois alguns valores das análises sanguíneas continuam duvidosos. Ainda assim, é quase certo que tenha aqui um "amigo" para o resto da vida.