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A mostrar mensagens de agosto, 2013

Filosofias do autocarro das 19h15

"Sempre ouvi dizer, uma meloazita come-se sozinho, uma melancia comem muitos". Se pensam que a conversa era sobre fruta, bom, podemos continuar no sentido figurado mas eu prefiro clarificar e traduzir, que isto é ensinamento para levar para a vida: uma metáfora sobre a desvantagem de namorar com uma gaja boa.

Yummi!

Ainda não percebi se trabalhar no marketing de produtos para pastelaria é o lugar ideal para uma gulosa de primeira. Lido todos os dias com centenas de imagens às quais é impossível resistir e se, por um lado, é motivador trabalharmos com o que gostamos (estivesse eu a trabalhar a comunicação de peças para automóveis e provavelmente já tinha cortado os pulsos), por outro deixa-me a babar a toda a hora com desejos que dão dez a zero a qualquer grávida.

And the winner is...

... Nin-guém! Fartei-me de rir com os vossos comentários ( aqui ) e senti-me reconfortada por não ser a única leiga no mundo das formas para bolos. Algumas pessoas ainda atiraram, à sorte, um "carro" mas aposto que não estavam a pensar no Faísca McQueen (ainda que depois de se saber seja mais fácil imaginá-lo, de lado e com a decoração feita a rigor).  Aprenderam a lição? Pronto, admitam que me chamaram cegueta sem razão, peçam desculpas e prometam que não se volta a repetir! Quando eu digo que uma coisa é difícil, é porque é, não é porque sou inferior a vocês. Aliás, vocês sabem bem que se há alguma escala, eu estou acima de vós, que não julgo a visão alheia por dá cá aquela palha! Enfim, vou desistir da blogosfera, é um universo demasiado corrompido para mim!

Vamos lá espertalhões!

Imagem
Aqui está mais uma das formas para bolos que não descodifiquei (ver contexto aqui ). Proponho que vossas excelências - donos da inteligência máxima e zero necessidade de usar óculos - me digam que esta forma, obviamente, se trata de um molde para um bolo com o formato de... Vá, quem errar pede desculpas de joelhos!

Aguenta coração

São oito e meia da manhã e o sol já está quente. O mar da praia aqui perto, ouvi dizer, nem mexe. Onde é que eu estou? Exacto, a caminho da empresa.

Ahh!

Melhor que ser sexta-feira só mesmo ser sexta-feira a seguir a um feriado. Podia ser mais vezes assim.

Imaginação Fértil é

Olhar para as formas de fazer bolos e descobrir que aquela que achávamos ser um molde para um caracol ou - em última hipótese - um regador ser, afinal, a forma do Noddy. É olhar para a forma de uma baleia - indubitavelmente uma baleia, vos garanto! - e descobrir na etiqueta que, afinal, se trata da forma para o Homem Aranha. É perguntar onde está a forma do cálice porque só vimos as dos animais e a de um anjo e perceber, depois, que o tal anjo não é mais do que o cálice que andávamos à procura.

Gosto de futebol

Há anos que não sigo o campeonato porque o tempo não dá para tudo e, como não aprecio gastar o que sobra em frente à televisão, acabei por desligar. Apesar disso, gosto quando me decido (de ano a ano) a ver um jogo alapada no sofá e gosto ainda mais quando o jogo é decisivo e se troca o sofá pelo café. Como boa portuguesa que sou, vibro e paro para assistir a todos os jogos em altura de europeus e mundiais e, espero que não se espantem, também gosto de jogar. Cresci com o meu primo e habituei-me cedo a que bola ou carritos fossem tão presentes como as barbies . Sorte das sortes, com as minhas amigas passava-se o mesmo: como tinham irmãos mais velhos, nenhuma era demasiado "cor-de-rosa", o que nos permitiu desde sempre o dobro das aventuras e lugar garantido nas equipas à hora do recreio. Apesar de jogar à bola quase todos os dias desde os sete, oito anos, foi no 4º ano que a febre do futebol se apoderou de mim e me revelei uma sportinguista empenhada (sejam originai...

Então está bem

Pessoas fixes são aquelas a quem envias um e-mail e recebes em troca uma resposta automática: "Estou de férias até 17 de Julho.". Um ano de férias? Bosses !

Pois

Descobri ontem que passion fruit era maracujá. Sobre fazer descobertas básicas depois dos 20 estamos conversados.

Ossos do ofício #1

Querem falar sobre as músicas fantásticas que as empresas escolhem para nos brindar enquanto esperamos que a nossa chamada seja passada para outro departamento? Eu não, estou cheia de tititis pipipis lililiiiiiiiiiis nininiiiis papapas.

Obrigada Sol

Dias há em que, se não for a natureza, mais ninguém à nossa volta nos lembra que a vida é uma cena brutal. Oh gente do diabo.

A Gaiola Dourada

Não é preciso ser (ter sido) emigrante para nos identificarmos com a Gaiola Dourada: se formos portugueses, é quanto basta. O trabalho honesto, o valor da família e a felicidade num prato de bacalhau estão presentes durante todo o filme que, é preciso dizer e sublinhar, é uma surpresa muito boa. Pensar em emigrantes é pensar em França. Estão lá muitos e, quando vêm, dão invariavelmente nas vistas. Têm um estilo específico e um modo de estar único. Falam sempre um francês misturado com português (mesmo que em francês só digam oui ), ocupam várias mesas no café e fazem uma algazarra tal que às vezes se confunde com saloiice. Os mais novos, filhos nascidos já em França, apresentam-se de tal forma que sempre tive a dúvida se aquilo era a representação dos franceses ou se era só defeito de emigrante lá - não me mordam, mas a amostra com que tenho levado todos os Verões permitiu-me criar estereótipos e, ouvindo a música "nic nic avec moi", sei que não sou a única a caricaturar...