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A mostrar mensagens de agosto, 2015

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Segurem-me!

"Existir é criar a nossa própria existência" *

A chegar ao fim do livro de filosofia e a desejar ter tempo, pulso e inspiração para escrever sobre ele. De resto, tenho estado ocupada a criar a minha existência; a fazer escolhas e a vivê-las; a dar sentido a cada segundo de vida; e a agradecer por poder ter consciência de tudo isto; nada de novo, mesmo tendo tantas novidades. * In O Mundo de Sofia , de Jostein Gaarder. Um livro escrito há 25 anos, comprado e parado na minha estante há dez, que me piscou o olho na altura certa.

Pá, desabafei.

Odeio pessoas que acham que a sua normalidade é o normal no mundo. Que disparam críticas completamente assustadoras - de tão antiquadas e desajustadas - ao que é diferente do que conhecem ou estão habituadas. Pronto, não as odeio. Mas odeio que tenham essas atitudes. Completamente arrogantes e ridículas. Odeio que não parem para pensar dois segundos antes de começar a julgar. Odeio que depois de tanta evolução e de tanta internet, que nos permite conhecer o mundo inteiro (daqui a nada, o universo), ainda se tenham comportamentos assim, completamente preconceituosos. Sim, já nem vou pelos livros, pelos documentários, pelas aulas, pelas notícias, pelas visitas a outros países e culturas. Limito-me ao Google. E ao que vêm por aí nas redes sociais. Não é suficiente para perceberem a pluralidade do mundo? No mínimo, já ouviram a quase pré-histórica frase "todos diferentes, todos iguais", certo? Pronto, agora encaixem a mensagem!  Passo-me com a falta de tolerância. E co...

Acordei com saudades de fazer rádio

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Ahm...

Este título sou eu quando tenho 2 minutos sozinha, para pensar um bocado. Fico assim, a patinar, de tão surpreendente que é ter tempo para parar e estar, simplesmente. E queria escrever mais, tenho a certeza disso. Queria contar tanta coisa. Mostrar. Partilhar. Perguntar. Pegar nas coisas e ir para a praia. Para a piscina. Para um sítio qualquer no qual haverei de pensar se me derem mais de dois minutos, porque dois minutos só chegam para colocar o cérebro em modo vegetal. Mas não vão dar, não é? E se derem também não vou querer, que ando bem é sempre a fazer coisas, mesmo que exausta e em piloto automático. 

LES Report / Como o mundo é falacioso

Um exemplo de como a forma como as notícias são dadas e a maneira como as interpretamos nos podem distanciar muito da verdade. Factos: Estava a terminar de preencher a minha tabela mensal de despesas. Percebi que não tinha, pela primeira vez em oito meses, gasto um cêntimo em saúde. Interpretação mais óbvia: O meu primeiro instinto foi celebrar. Um mês inteiro sem pôr os pés numa farmácia? Sem pagar um hemograma? Significa que não precisei, certo? E isso significa que estou bem, certo? Pensando mais do que 3 segundos: Mais ou menos. É realmente bom não ter precisado de ir à farmácia por nenhuma urgência, mas isso não significa que não tenha tomado qualquer medicamento ou que esteja curada (até porque a o estado actual da medicina prevê que isso seja impossível em 99,9% dos casos - ainda que eu me ache a última Coca-Cola do deserto e, portanto, acredite que um dia destes me vejam no lado possível da estatística #ahah). Na verdade - pensando mais do que 10 segundos -...