Este caso do Zeinal Bava deixa-me a pensar que o melhor é ir trabalhar para a caixa de um supermercado o resto da vida. No máximo, serei chamada a responder por causa de um troco mal dado ou de um saco de plástico não cobrado e, no fim, o patrão vai encolher os ombros e ser compreensivo, porque são muitas pessoas e trocos a passar-me pela frente, todos os dias. Já de um gestor de topo, não. Exigem-se (e bem) justificações para as decisões tomadas, tenham elas acontecido há um mês ou em início de carreira. Ora, eu olho para ele a dizer que não se lembra, não consegue precisar e que não pode jurar e em vez de pensar que o gajo tem uma lata descomunal (penso um bocadinho, vá) fico com pena porque me revejo. Eu não sei se ele tem culpa - se tiver, que arque com as consequências - mas na minha realidade acho perfeitamente normal que não se lembre se falou com A, se mandou em B, se assinou C. Mas são coisas de grande responsabilidade, dirão vocês, são sim, direi eu - m...