Once in Amsterdam (é hoje?)

As minhas viagens acontecem sempre a correr. Normalmente, apanham o fim-de-semana e mais um ou dois dias, vou e volto directa de/para uma semana de trabalho, aproveito as horas de almoço solitárias para rabiscar num caderno dicas sobre a cidade a visitar, faço a mala na noite anterior, analisamos a pesquisa e fazemos uma classificação dos locais já em pleno voo e, quando dou por mim, estamos de volta.

Quando chega o fim-de-semana seguinte, aterrar a cabeça na almofada fala mais alto do que organizar centenas de fotografias e é assim que vou adiando posts. A vontade de partilhar tudo é sempre muita (o medo de ir esquecendo pormenores de mais uma viagem épica também), mas passar as fotografias da máquina, as do telemóvel, juntar às que os nossos amigos tiraram e dar uma sequência lógica a tudo é brincadeira para demorar (não me levem a mal, mas de horas sentada ao computador ou confinada a espaços fechados, estou eu cheia).

Entretanto, porque devo ser viciada nisto, regresso aos planos, vou conhecendo mais sítios, aumentando a lista de experiências, tirando mais fotografias e, quando dou por mim, a bola de neve está gigante e tenho milhões de fotos para organizar, há dezenas de posts pendentes e já passaram 11 meses desde que estivemos em Amesterdão (não passou mais tempo porque a dropbox me obrigou a desfazer-me de 19GB de espaço e, portanto, a ficar em casa umas boas horas a organizar a tralha toda).

Quando comecei a escrever isto tinha, no título, um ponto de exclamação que substituí agora por um ponto de interrogação. Não vale a pena enganar-me: está sol, um post que demorou quase um ano pode bem aguardar mais um dia.

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