Estou mais leve

Quase dois anos depois, cheguei ao ponto em que não consegui ser mais tolerante, paciente, compreensiva (não havia nada para compreender mas eu tenho em mim um pedaço de Madre Teresa de Calcutá), o ponto em que o meu cérebro - já meio em papas - gritou por ajuda, a bolha explodiu, a tampa saltou e eu verbalizei o que há muito era merecido mas estava contido, apenas por educação:

"Opá! Cala-te um bocado e faz o que tens a fazer... ".

Na verdade, a minha vontade era soltar, aos berros, algo mais ofensivo e agressivo. Contudo, como pessoa politicamente correcta e uma vez que vamos ter de continuar a conviver, não perdi as estribeiras de vez - vamos ver até quando.

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