Crónica pré-primeiro dia
[Dói-me o dedo.] Algures entre a contagem regressiva em português do Brasil, os brindes, os acenos à janela do apartamento do Jerome e os M&Ms , pedi as coisas boas do costume e equilíbrio na convivência com o Lúpus, o meu grande desafio para 2015. Depois de atingir esse equilíbrio onde seria possível sentir-me bem, ter energia para ser o que sempre fui, aceitar tranquilamente as alterações que esta realidade trouxe para a minha vida - figas para que as alterações sejam sempre na medida em que as possa compreender - e viver sem deixar para trás os meus objectivos, viriam os planos. Acima de qualquer coisa, queria poder estar presente de corpo e alma nos meus projectos, com as minhas pessoas. Não queria parar de crescer. Não queria sentir que a partir do Lúpus ia ser sempre a perder, a abdicar, a estorvar... sei lá! O Lúpus mexe com tudo. Está pelo corpo todo. Tem efeitos que não podemos prever. Alguns terríveis, irreversíveis, sei disso - e é exactamente por isso ...