Também vou escrever sobre o açúcar

No que diz respeito à alimentação, nunca como agora surgiu tanta informação - e desinformação. As mil e uma dietas, os detoxes, os cortes nos hidratos, nas proteínas, o alimento x à hora y, as sementes, os super alimentos e todo um rol de coisas que a maioria de nós nem sequer sabe o que são, mas ingere anyway porque leu na Maria - e agora vocês riem, mas de imediato param porque se lembram que experimentaram uma dieta graças a uma notícia que vos apareceu no feed do Facebook (hey, não estou armada em crítica, experimentei os sumos verdes há uns anos porque vi num blogue e ainda hoje faço).

Como em tudo, há que manter o espírito crítico e não acreditar em tudo aquilo que ouvimos ou lemos. No meio de todos os estudos, documentários, notícias e conversas, muitas vezes com informação contraditória entre si, torna-se dificil subtrair informação palpável e, às tantas, só sobram 3 ou 4 alimentos aceitáveis depois de todo o processo de exclusão. Pânico.

Sempre fiz uma alimentação variada, tendencialmente saudável. Gosto de vegetais, adoro fruta, raramente como fritos, não aprecio Mc Donalds (ou concorrentes), refrigerantes só em dias de festa. Claro que adoro doces, sobremesas, pizza (comida italiana no geral) e gelados (ah, corações!) e também despachava pacotes de bolachas inteiros sem qualquer tipo de culpa (ainda hoje, se as apanho a jeito, tento fazê-lo entregue ao vício - mas logo desisto, que o sabor do doce artificial já não me fascina, muito pelo contrário). Tudo bem. Fazia desporto, sempre fui magra, comi sempre maioritariamente bem, como já referi. Uma parte compensava a outra.

Até que chegou o Lúpus e resolvi pesquisar mais em busca da alimentação ideal. Sou uma foodie orgulhosa, adoro comer, mas para meu bem ficou claro que teria de evitar o açúcar. Não o faço totalmente, nem quero: acredito que é possível atingir um baixo consumo que não me afecte e que seja o suficiente para saciar a gula.

Publicarei mais à frente pequenas alterações que, acho, estão acessiveis a toda a gente e podem fazer a diferença - sem alimentos cujo nome e origem a maioria dos mortais desconhece, prometo. Hoje, limito-me a partilhar o post da Ana Galvão, que é dos melhores que li até hoje sobre a temática. Informativo, sem pretensões ou verdades absolutas anunciadas, com vídeos elucidativos.

Percam - ganhem - cinco minutos da vossa vida a ler isto. Não precisam de ser radicais e de se atirar a um mês sem açúcar, basta-me que fiquem alerta e que comecem a pensar de que forma poderão diminuir o consumo deste "veneno". O resto acontecerá naturalmente.

Para ler aqui.

Comentários

  1. Um tema que me tem vindo a interessar bastante. Li o post da Ana Galvão e gostei muito! E fico à espera de saber essas alterações que fizeste, porque realmente muitas vezes acho bem complicado fugir ao açúcar...

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  2. Bom conselho e bom texto o que meteste no link. Ainda por cima porque eu sou um viciado em açucar.

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  3. Cortar o açúcar é super complicado até porque está por todo o lado... e eu gosto tanto dele! Aiiii!

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  4. Nos últimos meses também tenho mudado a minha alimentação. Tal como tu, já tinha uma alimentação muito variada, frutas e legumes, pouca fast food e por aí fora. Mas, e não por modas mas por questões de saúde (meu sistema endócrino a vacilar com o stress) tive de fazer umas adaptações, adeus açúcar, lacticínios e uma ou outra coisinha. Obrigada pela dica, vou ler sim senhora :) e aguardo as tuas dicas!

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  5. Bem, já há mais de um ano de tenho o cuidado que não tinha antes. Não é que dantes tivesse uma alimentação terrível, que não tinha, mas penso que melhorou bastante. Com isto também não quero dizer que não como doces, que como... ainda no sabado fui ao cinema e comi milhares de pipocas... Vamos no caminho certo!
    Bom texto, e o da Ana Galvão também.

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