Das convicções
Convicções sim, desde que se tenha noção de que, a qualquer altura, estas podem ser abaladas, alteradas ou ultrapassadas, basta para isso que as circunstâncias mudem - e, guess what, elas mudam a todo o segundo.
23 anos volvidos e cinco bifes depois, é oficial: já não torço o nariz à carne de vaca. É claro que continuo picuinhas quanto à forma como é cozinhada, mas pode ser que um dia isto mude (não tenho grande vontade, confesso, mas sabe-se lá).
E se a revelação acima espanta muita gente, a seguinte espanta muito mais. Segurem o queixo: tenho ido correr por vontade própria. Não é todos os dias, nem enormes distâncias, mas aconteceu mais do que três vezes, pelo que se torna seguro assumir que algo mudou.
Falei imensas vezes por aqui do quão a minha mente achava estúpido correr "porque sim" e dos inúmeros esforços que fazia para, uma vez por ano, me arrastar por 500 metros. Correr à beira-mar ou incluído noutro desporto tudo bem, mas correr só por correr era um martírio que simplesmente não encaixava comigo.
O mais irónico nisto tudo é ter coincidido com a moda que se instaurou de correr - que não critico, ainda bem que as pessoas se estão a tornar mais saudáveis -, logo eu que normalmente me afasto, inconscientemente, do que se torna demasiado main stream. Antes assim.
O meu corpo agradece - foi ele, aliás, quem gritou por ajuda e me levou a descobrir o prazer do jogging ao final do dia (o prazer de endireitar a espinha e ter menos dores de costas, leia-se) e a minha mente também. O melhor de não tomar as convicções por inabaláveis? Descobrir prazeres de forma inesperada. O pior? Bom, qualquer dia ainda me vão ver a temperar as refeições com cominhos... [sai Satanás!].
23 anos volvidos e cinco bifes depois, é oficial: já não torço o nariz à carne de vaca. É claro que continuo picuinhas quanto à forma como é cozinhada, mas pode ser que um dia isto mude (não tenho grande vontade, confesso, mas sabe-se lá).
E se a revelação acima espanta muita gente, a seguinte espanta muito mais. Segurem o queixo: tenho ido correr por vontade própria. Não é todos os dias, nem enormes distâncias, mas aconteceu mais do que três vezes, pelo que se torna seguro assumir que algo mudou.
Falei imensas vezes por aqui do quão a minha mente achava estúpido correr "porque sim" e dos inúmeros esforços que fazia para, uma vez por ano, me arrastar por 500 metros. Correr à beira-mar ou incluído noutro desporto tudo bem, mas correr só por correr era um martírio que simplesmente não encaixava comigo.
O mais irónico nisto tudo é ter coincidido com a moda que se instaurou de correr - que não critico, ainda bem que as pessoas se estão a tornar mais saudáveis -, logo eu que normalmente me afasto, inconscientemente, do que se torna demasiado main stream. Antes assim.
O meu corpo agradece - foi ele, aliás, quem gritou por ajuda e me levou a descobrir o prazer do jogging ao final do dia (o prazer de endireitar a espinha e ter menos dores de costas, leia-se) e a minha mente também. O melhor de não tomar as convicções por inabaláveis? Descobrir prazeres de forma inesperada. O pior? Bom, qualquer dia ainda me vão ver a temperar as refeições com cominhos... [sai Satanás!].
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ResponderEliminarMas que carne costumas comer? Eu nunca tenho carne de porco em casa, além de não apreciar tem muito mais gordura, só como mesmo se for algum jantar feito por outras pessoas...a de vaca também tenho evitar, cá em casa reinam as aves :P
ResponderEliminarTambém gostava de começar a correr assim ao final do dia, mas custa sempre... no entanto, já ando no ginásio o que não é mau!
Também prefiro de aves, mas como não moro sozinha...
EliminarFazes tu muito bem. Às vezes carne de vaca pode não ser por ser uma carne vermelha, mas se há coisa que é uma maravilha de vez em quando, é um belo bife da vazia na chapa!
ResponderEliminarCarnes vermelhas não a primeira coisa que descarto se tiver que escolher o que comer. Além da gordura que tem quase sempre, o sabor em si não me agrada propriamente. Para mim carnes brancas está maravilhoso! E quem me dera ter essa força de vontade para ir correr, ia fazer-me muito bem ao corpo e ao espírito.
ResponderEliminarPassa um bocado dessa vontade para aqui, will ya'? :)
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