Insta-mania e o papel das redes sociais

   Adorei o conceito assim que o conheci e, como não tinha um iPhone, fiquei feliz quando a aplicação/rede social ficou disponível para android. Fotografias, filtros, rápida partilha... contem comigo! Fui adiando o registo no Instagram por várias razões (deixei de usar o tablet - que também não dá grande jeito para tirar fotografias - e andei com telemóveis do tempo da guerra nos últimos meses) e só agora, com um brinquedo novo e muitas horas mortas, o fiz.
   O balanço é positivo: tirar e "pintar" fotografias parece ser actividade do agrado de todos (incluo-me) e acrescento que encontrei a forma mais fácil de ver muitas fotografias giras por dia.
   A propósito do novo registo e de, há uns dias, uma amiga ter escrito no seu novo blogue que tinha tido saudades de ter um espaço dela - "achei que a tal rede social pudesse substituir o poder de expressão que tem um blog, hoje vejo que não é assim" (T.) - concluí que os perfis que mantenho activos nas redes sociais fazem realmente sentido. Não partilho tudo em todas e não me conecto nem da mesma forma, nem com as mesmas pessoas. No fundo, a minha vida virtual é o reflexo do que sou de verdade e, por isso, os contextos são múltiplos e faz sentido ir aderindo a novas redes, assim como no dia-a-dia me atiro para novas experiências e vontades.
   Se o Twitter fosse um espaço físico, era a minha casa: o sítio do mundo onde estou mais à vontade, faço o que me apetece e experimento todo o tipo de momentos - só não digo os nomes das pessoas, que moro num apartamento e os vizinhos são cuscos. Já o Facebook, era uma espécie de escola: o local onde passamos mais tempo, onde temos os amigos, colegas e somos nós próprios quase sem limites (não podemos esquecer que os corredores são movimentados e a qualquer altura podemos ser "catados" por professores, familiares e até profissionais).
   O blogue seria provavelmente o meu quarto, mas mais arrumado: tem as minhas coisas, as minhas histórias, absorve os meus pensamentos e acolhe as minhas ideias (por ser o meu cantinho, há pistas do que gosto por toda a parte). A rua é sem dúvida o Instagram, nos dias em que vou por aí, de máquina fotográfica em punho e me delicio entre cliques ou nos dias em que visito exposições de imagens de quem tem o dom de se expressar através delas.
   As redes sociais são inúmeras e destinam-se a partes diferentes da vida das pessoas. Não gosto nada quando alguém partilha exactamente o mesmo em todo o lado - aposto que quem criou as ditas redes também não.

Comentários

  1. Falta aí o tumblr <3
    E o instagram não tenho porque o meu telemovel não dá :(

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  2. Gostei muito da forma como descreveste o modo como as redes sociais se integram na tua vida. Eu não uso o Instagram porque não tenho tlm para isso e o Twitter para mim é um mistério que de vez em quando lá tento resolver (ainda sem sucesso), mas isso do Facebook e o Blog comigo é a mesma coisa!

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  3. Partilho a opinião da daniela, adorei como encaixaste cada rede social na tua vida. em relação ao Instagram, com muita pena minha, tenho um android com um software desactualizado e não posso ter essa aplicação -.-
    E realmente é o que dizes, cada uma tem o seu papel e foi isso que me despertou a ter de novo um blog. O facebook por muito bonito que seja, não é o meu cantinho :p

    miss you *

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