Da vida em cima do joelho
Não costumo ter tempo para pensar nas coisas com antecedência e não me importo nada com isso: quando chega o momento, penso e tomo decisões. Quando chega a vontade e em poucos minutos se analisa a conjuntura e esta se afirma a favor, fazem-se planos - e vive-se assim, intensamente a curto-prazo, porque o "um dia vamos ao Brasil" não faz a minha praia.
Sim, um dia irei ao Brasil, um dia pensarei em ter filhos, um dia morrerei, mas se não é para acontecer já, que não se perca demasiado tempo a desenvolver tudo isso. Nunca fui de esperar sentada, há muito a viver agora, para quê distrair-me da realidade com suposições que não faço ideia quando saberei se chegarão a ser? Pois, é por isso que não me distraio a fazer listas imensas para os anos seguintes. Faço listas, sim, mas com as compras do supermercado; com o que tenho para fazer num dia; com os sítios que quero visitar numa cidade; com... uma data de coisas fazíveis, que possa riscar e sentir a satisfação de objectivo cumprido. E, às vezes assusto-me com o ritmo a que a minha vida corre.
Eu sou o oposto. Fico cheia de calores e enervo-me toda se tiver que decidir em cima do joelho. Planos com 10 anos de antecedência também é algo obtuso. Portanto, algo no meio será o ideal.
ResponderEliminarOlha eu ca acho que devo ser a rainha dos que sofrem por antecipação, mesmo nao sendo fã das listas de desejos para o ano seguinte. Mas se há coisa que deveria mudar este ano era precisamente esse traço tão vincado no meu caracter... Obrigada pela visita*
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