E hoje...


A mãe, provavelmente no final dos anos 70 ou início dos 80.
(com uns calções bem giros que, para minha tristeza, não faz ideia onde estão)
... faz anos aquela que elegi, há muito, como a mulher da minha vida.

É-me sempre difícil manifestar estados de amor. O hábito de os exteriorizar não é assim tão grande e, quando o comecei a tentar, vi-me falhar. Mais tarde, percebi que nunca se explicará o amor por uma via só. Nunca bastará um texto, uma canção ou uma imagem. Não será só o toque, o "vou-te buscar" ou o "vem para a mesa" a defini-lo. O amor é tantas coisas e, o nosso, são essas tantas e muitas mais. Do amor grande pelos meus, esta é uma fatia ainda maior. Um amor que fugiu tão lá para cima que nenhum telescópio do mundo servirá para lhe ver a ponta. A palavra "mãe" não vos põe lágrimas nos olhos? A mim põe, que o meu corpo não sabe mais por onde reagir. Estremecem-me as entranhas, vibro de orgulho, pasmo de admiração. Todos os dias agradeço: quem tem mãe tem tudo.

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