Não é novidade nenhuma que, ali para os lados de Queluz, a busca por audiências roça o ridículo, mas podiam esforçar-se mais um bocadinho (e, já agora, gozar menos com as pessoas).
não é de surpreender... um mata o outro esfola... quem sai a perder são os portugueses que nem se apercebem que estão a gozar connosco e acabam por acreditar e tudo o que se diz na televisão...
Eu tenho para mim que os condutores dos autocarros alugados para visitas de estudo são surdos. Outra hipótese é terem uma paciência de santo. Ou, então, ganham mesmo bem. Não sei, mas guiar uma camioneta com crianças durante duas horas sem se despistar é de herói. Chinfrineira constante a cargo de miúdos e educadores, infinitas canções em coro - muitas delas com coreografia incluída - e o habitual cheiro a vomitado. Não é tarefa fácil e nós (crianças), mesmo que inconscientemente, tratámos de querer tornar esses dias mais bonitos para os pobres senhores. Como? Cantando a plenos pulmões (eu que o diga, que ia sempre no banco de trás) o hino dos passeios escolares: o famoso 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 . Não sei quem inventou tal hit , mas este proliferou para vários pontos do país, ainda que com acentuadas variações de escola para escola - na minha cantava-se assim: Um, dois, três, quatro, cinco, seis, sete ...
Fui a Lisboa com o propósito de trazer as últimas coisas lá de casa e ligam-me para uma entrevista de emprego: claro, claro, envie-me a morada por favor . Desligo, respiro fundo e subjugo-me à minha condição de pessoa-portadora-de-vida-irónica: mais de um mês sem qualquer entrevista e, quando finalmente organizo a minha existência fora de Lisboa, o telefone toca. Ok! Li o anúncio a que tinha concorrido, o mail que havia enviado e percorri o site. Inteirei-me de toda a actividade da empresa, memorizei alguns clientes e deitei-me cedo. No dia seguinte, com tempo, saí na Avenida e subi-a a pé até a Marquês. Contemplei a agitação habitual da zona e por momentos desejei passar ali todos os dias, nos próximos meses - seria bom sinal. Uns minutos e dois euros e oitenta * depois, estava a sair do metro aliviada por ter conseguido dizer que não: parece fácil recusar 150 euros por mês (8 horas diárias) mas senti a pressão do desemprego no mom...
Ai, já tinha saudades do cheiro a mofo!
ResponderEliminarNão sei porquê mas esta notícia não me surpreendeu... hunf (e sim, foi a primeira vez que a li).
ResponderEliminarnão é de surpreender... um mata o outro esfola... quem sai a perder são os portugueses que nem se apercebem que estão a gozar connosco e acabam por acreditar e tudo o que se diz na televisão...
ResponderEliminarbabi-student.blogspot.pt
Não tenho a TVI sintonizada na minha televisão, mas se tivesse ia pedir medicação porque aquela mulher assusta. ;P
ResponderEliminarAHAHAHHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHAHAHHAHAHAHAHA ai ri-me tanto. a ferreira leite, a sério?! entre sócrates e leite venha o diabo e escolha.
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