É hora de esquecer os biquínis, encerrar o mapa no porta-luvas, voltar a programar o despertador e respirar fundo ao imaginar a rentrée que aí vem. Não tinha muitos planos para estas férias. Queria mesmo descansar, apanhar sol (moderadamente), preparar-me psicologicamente para a ginástica física e mental que vou fazer no próximo ano e só tinha uma certeza: não queria andar presa a horas, agendas e compromissos. Queria existir o mais possível sem pressões. No fundo - e em bom português - queria quinze dias para fazer o que me desse na real gana. E assim foi. Entre as Tasquinhas, o aniversário do meu pai, as brincadeiras com as miúdas, as férias em família, os cafés, o responder a uns e-mails muito de vez em quando, as praias, os passeios culturais, os jantares, o cinema (é uma ordem: vão ver o primeiro volume d' As Mil e Uma Noites já!), uma consulta, a festa da Mada, a entrevista na universidade, a visita à casa nova da Mel, os pic nics , os gelados, as leituras, os jogo...